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Metalúrgicos da Renault paralisam as atividades em protesto contra ataque à organização sindical

Os metalúrgicos do 1º turno da montadora Renault do Brasil, em São José dos Pinhais (PR), paralisaram hoje pela manhã as atividades durante uma hora em protesto contra o ataque da empresa à organização sindical.  A paralisação acontecerá também hoje à tarde, às 14H, durante a troca de turno. O motivo do protesto deve-se a tentativa da Renault em querer coibir a atuação das lideranças sindicais e representantes dos trabalhadores. O ultimo ataque da empresa foi contra o delegado sindical Robson Vieira, que teve seu contrato de trabalho suspenso após reclamar que a empresa estava descumprindo a NR-11, que estabelece a qualificação dos funcionários para determinadas funções.

No caso reclamado, a Renault estava realocando trabalhadores para conduzirem veículos industriais sem o curso obrigatório e especifico exigido para a função. Também não foi realizado o exame médico exigido caso haja mudança de função.

“Os trabalhadores repudiam veementemente a tentativa da Renault em querer proibir a atividade sindical perseguindo suas lideranças. Essa atitude é um ataque não somente aos trabalhadores mas também à legislação brasileira, que reconhece o direito dos trabalhadores em se organizarem de forma democrática e participativa. Exigimos que a empresa respeite  o trabalhador e a legislação e pare com as perseguições” - afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Sérgio Butka.

 Além dos atos de protesto de hoje, o delegado sindical ficará, a partir de amanhã, acampado em frente a empresa, até que a sua situação seja resolvida. O SMC procurou a Renault para tratar da situação do delegado sindical suspenso, porém, até agora não obteve nenhuma resposta da empresa.

Ato Público O Paraná que Queremos

Durante o protesto, a diretoria da Força Sindical do Paraná, aproveitou para convocar os trabalhadores para o ato público pela moralização da política paranaense que acontece hoje à noite na Boca Maldita, centro de Curitiba.

O ato está sendo organizado pelo movimento O Paraná que Queremos, do qual a Força faz parte. O movimento surgiu depois da divulgação da série de reportagens “Diários Secretos”, do jornal Gazeta do Povo, que revelou um esquema contendo a existência de atos secretos e grande numero de funcionários fantasmas e cargos comissionados na Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP). Segundo levantamento preliminar do Ministério Público, a quantia de recursos públicos desviados pelo esquema já chega a exorbitante quantia de R$ 26 milhões.

Fazem parte do movimento diversas entidades de classe, associações e federações comerciais e empresariais, sindicatos, centrais sindicais, ONGs, instituições religiosas e civis e diversas outras instituições. Todas estarão no evento de hoje à noite.

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