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Metalúrgicos e Renault iniciam semana de negociações da Campanha Salarial 2011

Objetivo é fechar pacote que contemple as negociações anuais  (PLR e data base) num acordo só. Além dos reajuste, foco da Campanha Salarial desse ano será implantação nas empresas de política de valorização do trabalhador
 
Visando estabelecer o debate para a construção de uma proposta que venha a atender o anseio dos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) está, durante toda essa semana, se reunindo na sede da entidade com representantes da Renault do Brasil para discutir as negociações da Campanha Salarial 2011 na empresa. O objetivo é fechar um acordo que contemple as negociações anuais de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e data base num pacote só. Os encontros ocorreram todas as tardes, às 14h00, de segunda até hoje (18).

“Queremos fechar com a Renault e com todas as outras empresas um acordo que aprecie as negociações anuais de uma só vez, evitando desgastes e garantindo estabilidade na relação entre capital e trabalho”, diz o presidente do Sindicato, Sérgio Butka.

Nesse ano, diferente das montadoras Volkswagen e Volvo, o acordo de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) na Renault foi fechado sem paralisação ou greve.

A data-base dos trabalhadores em montadoras da Grande Curitiba, que são cerca de 15 mil, é em setembro. Desses, 6,5 mil trabalham na Renault.
 
Foco da Campanha será a implantação de plano de Cargos e Salários

Além da questão salarial, a Campanha desse ano vai priorizar a implantação e melhoria dos planos de cargos e salários nas empresas. Com a economia brasileira em expansão, a rotatividade nas empresas que não apresentam uma política de valorização do trabalhador é muito grande, o que tem prejudicado tanto as empresas, que perdem a mão de obra qualificada, como o governo, que tem que arcar com o as contas do seguro desemprego.  Segundo o Dieese, a taxa média de rotatividade no país é alta: 36%, uma das maiores do mundo.

“Hoje muitos trabalhadores não tem expectativa de crescimento, tanto profissional como salarial, devido à falta de uma política de valorização nas empresas. Muitos passam dois, três anos sem apresentar evolução salarial. Dessa forma preferem sair da empresa, que perde um profissional qualificado e produtividade,  e vão viver de seguro desemprego. Aí, quem sofre é o Estado. Por isso queremos debater essa questão com as empresas. Ao lutar pela implantação ou melhoria do plano de cargos e salários, estaremos lutando não apenas por um trabalhador motivado e com remuneração decente, mas também pelo Estado, que fica com uma despesa a menos para arcar,  e até mesmo pelas próprias empresas que, com mão de obra qualificada e motivada, se tornam mais competitivas para abocanhar a sua fatia no mercado, tanto em nível nacional, como internacional”, diz o presidente do SMC, Sérgio Butka.

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