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Comissão da Verdade: o resgate da história

Lei que cria órgão que vai investigar os crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar foi aprovada. Comissão começa funcionar em 2012

Já dizem os estudiosos que um país sem história e sem memória, está condenado ao fracasso. É justamente isso que pretende a Comissão da Verdade: resgatar a memória de um periodo obscuro da história brasileira e que até hoje ainda não está bem explicado: o período da ditadura militar.

Reivindicaçao antiga dos grupos de direitos humanos, a  lei que cria a Comissão da Verdade foi aprovada no último dia 26 no Senado e agora segue para sanção da presidente Dilma Roussef, a quem a Comissão ficará subordinada.

A Comissão da Verdade pretende narrar os crimes de violação dos direitos humanos e identificar as pessoas e instituições estatais responsáveis pelas mortes, desaparecimentos e torturas de presos políticos durante o regime militar.

Empresários também serão investigados
Além disso, a comissão também pretende revelar o nome de empresas e de empresários que colaboraram com o regime militar dedurando e entregando companheiros e trabalhadores.

E aí, o bicho pega. Recentemente um dos mais polêmicos personagens da ditadura, o Cabo Anselmo, que no inicio lutou contra, mas depois virou a casaca passando a ajudar a ditadura, revelou que há vários políticos e empresários que hoje se passam de bonzinhos na mídia, mas que na época militar foram os que mais contribuíram para a tortura e morte de presos políticos.

Realmente, se a Comissão fizer um trabalho sério, as máscaras de muita gente vão cair.

Ditadura militar durou 21 anos
O regime militar começou com o golpe de 31 de março de 1964, quando os militares destituíram do poder o presidente João Goulart. Na época, o golpe foi apoiado por amplos setores da sociedade, principalmente a igreja e o empresariado.

Devido ao crescimento das manifestações por democracia, os militares endureceram o regime com o Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, que determinava o fechamento do congresso, a censura a imprensa e a cassação dos direitos políticos de todos os cidadãos. Para fazer valer o ato, os militares usaram de repressão violenta, da tortura e perseguição a todo aquele que atentasse contra o regime.

    No começo da década de 80, cresceram as manifestações por democracia com o surgimento do movimento “Diretas Já”, que pedia por eleições livres e democráticas. Em 1985, após cinco presidentes militares que  governaram o país por 21 anos, o poder voltou as mãos de um civil e a democracia ao Brasil.


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