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Manobra constrange aliados de tucano

A decisão de arquivar o pedido de afastamento do presidente licenciado da C ), do cargo de vereador causou um mal-estar entre vereadores aliados ao tucano. Membro da subcomissão do Conselho de Ética responsável pelo arquivamento, o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) disse que contou com o apoio das lideranças da situação para protocolar seu pedido. Entretanto, vários parlamentares da base negaram qualquer conversa nesse sentido e classificaram a decisão como um “erro político”.

Dois vereadores, que pediram para não ser identificados, disseram ter considerado a decisão uma “barbeiragem política”. Um deles, mais exaltado, chegou a classificar os colegas responsáveis pela decisão como “incompetentes” e que a decisão foi “uma burrice”. Os dois reforçaram, por diversas vezes, que a decisão não foi tomada pela bancada.

Já Denílson Pires (DEM), que, segundo Soares, teria sido um dos signatários da decisão, contou uma história diferente. De acordo com o vereador, ele assinou um documento dizendo “tomar ciência” de que Derosso se afastaria da presidência por conta própria. Entretanto, ao saber que esse documento estava sendo classificado como uma moção de apoio à decisão dos dois vereadores, pediu para retirar sua assinatura.

Líder do DEM, a vereadora Julieta Reis corroborou a história contada por Pires e reforçou que o partido é contra o arquivamento das denúncias. “Nós não assinamos moção nenhuma porque acreditamos que todas as irregularidades devem ser investigadas. Isso é uma posição de bancada”, declarou a vereadora.

Até mesmo o vereador Jorge Yamawaki (PSDB), autor do relatório arquivado por Soares e Dirceu Moreira (PSL), se disse surpreso com a situação. “Recebi essa decisão deles com muita perplexidade, eu não esperava isso, até por respeito [dos vereadores] ao meu trabalho. Eu trabalhei bastante para fazer esse relatório, mas cada um tem sua maneira de pensar e eu tenho que respeitar isso”, afirma.

Oposição
A decisão do Conselho também não agradou à oposição. “A base de apoio ao prefeito [Luciano Ducci, PSB], que assumiu também a defesa do presidente Derosso, é ampla para arquivar qualquer tipo de investigação. Nós pedimos que essa interferência cessasse pela saída do presidente, mas, mesmo assim, ela continua. O importante é garantir, pelo menos, que a CPI cumpra seu papel”, comentou o vereador Pedro Paulo (PT). Já o líder da bancada de oposição, Algaci Tulio (PMDB), classificou a decisão, em entrevista à RPC TV, como uma “pizza requentada”.

Fonte: Gazeta do Povo - 23/11/2011

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