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Vendas em julho já superam 300 mil unidades

Novo recorde pode ser batido em julho

As vendas de veículos no mercado brasileiro seguem muito bem, obrigado, enquanto governo e indústria discutem a prorrogação da redução no IPI, válida a princípio até 31 de agosto. De acordo com fonte ligada ao setor já foram emplacadas mais de 300 mil unidades até a quinta-feira, 26 – a média diária de vendas, segundo dados preliminares, está na faixa de 17 mil unidades.

A expectativa do varejo, segundo a fonte, é a de que as vendas neste julho fiquem em torno de 360 mil unidades – volume este que faria do mês o segundo melhor da história da indústria automotiva brasileira, atrás apenas de dezembro de 2010 (381,6 mil unidades licenciadas).

A evolução de mercado neste mês ante junho, disparado o melhor mês do ano até então, 353 mil unidades graças aos efeitos da redução do IPI, é nítida quando observa-se a média diária dos cinco modelos mais vendidos no mercado nacional.

Dados preliminares obtidos com exclusividade pela Agência AutoData mostram que as vendas ao dia de VW Gol, Fiat Uno, Fiat Palio, VW Fox e Chevrolet Celta até a quinta-feira, 26, superam, na média, em 7% aquelas obtidas no total de junho. O VW Gol, líder do mercado, registrou em 19 dias úteis de julho 1 mil 314 licenciamentos/dia, cerca de 6% acima de sua média diária final em junho.

Extensão –
Ao fim da primeira quinzena o mercado reverteu a curva descendente, ainda que de maneira tímida, com relação a igual período do ano passado. Os incentivos do governo, como a redução do IPI, foram fundamentais para essa inversão da queda no mercado e representantes do setor já defendem abertamente extensão desses benefícios, marcados para acabar no próximo mês.
Na sexta-feira, 27, Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave, reuniu-se com o ministro interino da Fazenda em Brasília, DF, para pedir a prorrogação do incentivo. Ao fim da reunião uma parlamentar do Senado, que também acompanhou o encontro, afirmou que o benefício deverá ser estendido, desde que exista contrapartida firme das montadoras na manutenção dos empregos.

Empregos -
As divergências da General Motors com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região – a empresa reduziu ao Classic a produção na linha MVA – estão prestes a causar forte impacto, bom volume de desinformação e até certa animosidade frente às montadoras na sociedade em geral, estimulada pela mídia tradicional, não especializada.

Bom exemplo foi manchete principal da capa da edição da sexta-feira, 27, de um dos maiores jornais do País. A publicação associou indevidamente a intervenção do governo nas empresas de telefonia celular ao setor automotivo, afirmando que a GM pretende fechar por completo a unidade do Vale do Paraíba – desconhecendo que ali são fabricados também a S10, motores, transmissões e peças – e por isso o governo cancelaria a redução do IPI. Acrescentou a reportagem que a presidente da República só aceitaria demissões da fabricante se houvessem contratações em outras unidades, sem informar ao leitor que isto já ocorreu: a montadora contratou em 2011 os mesmos 1,5 mil trabalhadores para a unidade de São Caetano do Sul operar em três turnos, além de 250 para Gravataí, RS, e outros 500 para Joinville, SC.

Por desconhecimento a reportagem, que obteve grande repercussão, também atrelou o caso da GM a um cenário de mercado e não a uma iniciativa particular da montadora, ligada à sua gestão interna de redistribuição de produção por suas unidades no País, como é de fato.

De Londres, onde acompanhou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, a presidente da República envolveu-se diretamente no caso. Via Blog do Planalto, afirmou que "quando damos incentivos fiscais e financeiros queremos um retorno para o País inteiro, que é a manutenção do emprego. Então, permanentemente, nós estamos olhando isso. Não há uma cronologia. À medida em que acontecem esses incentivos é absolutamente justo que o governo acompanhe o desempenho do emprego. Aliás, nós só damos incentivo, e fazemos toda uma política anticíclica voltada para o crescimento, para garantir o emprego. Não é por outra coisa".

A Anfavea respondeu rapidamente e à Agência Brasil apresentou dados que demonstram que a tendência é oposta, de crescimento nas vagas do setor. De maio para junho, segundo a associação das fabricantes, foram criadas 1,9 mil novas vagas no setor.



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