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Metalúrgicos da Força paralisam atividades e fecham rodovias de Curitiba em protestos nesta quinta

Cerca de 30 mil trabalhadores da categoria participaram de mobilizações do Dia Nacional de Lutas e bloquearam BR-376, BR-277 em dois pontos e Contorno Sul, que liga BR-116 à BR-277
 
Atendendo a solicitação da Força Sindical do Paraná, os metalúrgicos da Grande Curitiba fizeram paralisações e fecharam nesta manhã (11) várias rodovias federais, para marcar o  Dia Nacional de Lutas pela aprovação da Pauta Trabalhista. A mobilizações ocorreram das 5h00 as 10h00, e envolveram cerca de 30 mil trabalhadores nas empresas Volvo, Renault, Volkswagen, JTekt, CNH, Bosch, Brafer, WHB, Arotubi, Aethra, Parque Industrial da Volks (PIC),  Perfecta, Hass, GL, Maflow, Seccional, Pial Legrand. Nas montadoras, os metalúrgicos decretaram paralisação e só retornam ao trabalho amanhã.  As ações foram lideradas pela Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, e sua realização foi aprovada previamente pelos trabalhadores, em assembleias, na semana passada.
 
As mobilizações fecharam rodovias federais e o Contorno Sul, que liga a BR-116 à BR-277, sentido norte do Estado.
 
Cerca de cinco mil metalúrgicos da Volkswagen, PIC e Brose, JTekt, em São José dos Pinhais, realizaram passeata na BR-376, das 8h as 10h, bloqueando os dois sentidos da rodovia. Já os dois mil trabalhadores da Volvo fecharam as duas pistas e as duas marginais do Contorno Sul, em frente à montadora, das 8h às 10h. Na Renault, os metalúrgicos do 1º turno realizaram passeata na BR-277, nesse mesmo horário, fechando também as duas pistas da estrada.  No período da tarde os metalúrgicos do 2º do turno decidiram paralisar as atividades para participar do ato público das centrais na praça Rui Barbosa.

Rodovia do Café
Metalúrgicos da Perfecta uniram-se aos trabalhadores da Plásticos Paraná, Pial Legrand, Maflow e Seccional, GL,  Hass e bloquearam a Rodovia do Café na altura do encontro com o Contorno, das 7h30 as 9h30.
 
CNH
Na Case New Holland (CNH), metalúrgicos cruzaram os braços das 7h as 10h, e bloquearam a via Juscelino Kubitschek, marginal do Contorno Sul, em conjunto com trabalhadores da Brafer, Arotubi e WHB.
 
Brafer
Os 900 metalúrgicos da Brafer bloquearam a trincheira de acesso à Araucária, das 7h as 9h, quando partiram em passeata rumo a New Holland, quando fecharam a marginal do Contorno Sul.
 
Arobuti

Trabalhadores saíram em carreata pela Rua João Bettega até o Contorno Sul, onde somaram-se aos trabalhadores da Brafer e CNH.
 
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES
As mobilizações dos metalúrgicos da Força Sindical fazem parte do Dia Nacional de Lutas e tem as seguintes pautas de reivindicações:
 
PAUTAS ESTADUAIS:
 
Queda das tarifas do pedágio

As tarifas do pedágio cobradas nas rodovias paranaenses são as mais caras do país. Defendemos a redução drástica no valor do pedágio e a instalação de uma CPI para verificar os contratos e a lucratividade das empresas. E também, que as concessionárias façam mais investimentos no sentido de melhorar as estradas, construir trincheiras, passarelas e etc.
 
Mudança no sistema de eleição para os conselheiros do Tribunal de Contas
Queremos um novo sistema de eleição dos conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná, órgão responsável por fiscalizar o bom uso do dinheiro público no Estado. O sistema atual favorece a politicagem e a troca de favores, e não atende ao interesse público.
 
Sistema permanente de reajuste do salário mínimo regional
Queremos a implantação no Paraná de um sistema permanente de aumento do piso mínimo regional, semelhante ao que já foi garantido no mínimo nacional.  A ideia é ter uma fórmula que reponha toda a inflação do período, mais percentual de aumento real, calculado com base no crescimento do PIB do estado.
 
Regulamentação da profissão de motorista
Exigimos a aprovação da lei que regulamenta a profissão de motorista. Ela obriga os caminhoneiros a descansar 30 minutos a cada 4 horas ao volante, além de exigir 11 horas de repouso entre uma jornada e outra de trabalho. Defendemos também que seja feito investimento para que as rodovias ofereçam mais locais de descanso com segurança aos motoristas.
 
PAUTAS NACIONAIS:

 
Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial
Medida que vai gerar 2,5 milhões de novos empregos e movimentar a economia do Brasil, segundo o Dieese. A atual jornada máxima vigente no país é de 44 horas. Com 4 horas a menos por semana, sobra mais tempo para o trabalhador estudar e se qualificar profissionalmente.
 
Fim do Projeto de Lei nº 4330 que amplia a terceirização

O projeto de Lei nº 4330, se aprovado, vai ampliar as possibilidades das empresas
subcontratarem funcionários para desenvolver  atividades meio e fim, correndo o risco de ter  empresas onde a maior parte das atividades seja  terceirizada. É a precarização total do ambiente de trabalho que as centrais são totalmente contra.
 
Reajuste digno para os aposentados

Aqueles que contribuíram durante toda a vida com o governo por meio do recolhimento ao INSS merecem ter reajustes dignos em suas aposentadorias, e não somente a reposição das perdas da inflação.
 
Fim dos leilões do petróleo
O governo está promovendo um verdadeiro leilão ao capital privado de uma das maiores riquezas do Brasil, o petróleo. As centrais entendem que o dinheiro do petróleo é do povo brasileiro, e aqui deve ficar, para ser investido em saúde, educação, segurança e outros setores.
 
Investimento de 10% do PIB em Educação

Para sair da vexatória posição em que se encontra no ranking mundial da qualidade da educação, o Brasil precisa investir pesado no setor. Por isso, defendemos que 10% do PIB seja destinado à educação.
 
Investimento de 10% do orçamento da União na Saúde
Para deixar o estado de caos em que se encontra, com falta de leitos nos hospitais, remédios, estrutura e médicos, defendemos que 10% do orçamento da União seja investido na saúde pública.
 
Transporte público de qualidade e a preço justo

Defendemos que os governos façam mais investimentos para deixar o transporte público com maior qualidade para o usuário. E também, que a tarifa seja reduzida a um preço justo e que não penalize tanto o bolso do trabalhador.
 
Reforma agrária
O Brasil deve promover uma  reforma agrária justa, assentando imediatamente famílias de trabalhadores rurais, fortalecendo  assim os pequenos produtores e a  agricultura familiar.
 

 

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