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Fetim e Força Paraná se reúnem em Maringá para debater reestruturação e Programa de Proteção do Emprego

Reunião contou com a participação do secretário-geral da Força Nacional. Proposta em relação ao PPE é reforçar  a negociação para evitar que o trabalhador sai prejudicado

Os diretores da Federação dos Metalúrgicos e da Força Paraná estiveram reunidos em Maringá, nesta quarta-feira (08), para debater a reestruturação  da Central no interior do estado e também o Programa de Proteção do Emprego (PPE), anunciado pelo governo na última segunda (6).

O encontro com contou com a participação do secretário-geral da Força Nacional, João Carlos Gonçalves, o Juruna,  e também com os metalúrgicos da Grande Curitiba, de Maringá, Londrina, Irati, diretores da Federação do Vestuário, Sindicato da Alimentação de Maringá, Vestuários de Marumbi, Contabilistas, Aposentados de Maringá, Fazendários do Paraná, sindicatos de Juçara e Colorado. A reunião foi no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Maringá.

Na reunião ficou definido que a Força estará apresentando no prazo de 90 dias um novo plano para a constituição de uma nova diretoria para as regionais da Central no estado. O objetivo é aumentar a participação dos sindicatos nas decisões e nas ações da Força Sindical.

“Especialmente em virtude desse momento de crise politica e econômica pelo qual passa o país é importante que as entidades sindicais estejam organizadas e preparadas. É dessa forma que a gente vai poder garantir aos trabalhadores a estabilidade no emprego, principalmente,  em 2015 e 2016. Nesse contexto, a Força tem um papel importante na organização das dos Sindicatos para que elas possam buscar um rumo seguro para os trabalhadores”, diz Sérgio Butka, presidente da Fetim.

Programa de Proteção ao Emprego
Os diretores também debateram com o secretário-geral da Força Nacional, o Juruna, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), anunciado pelo governo. Apesar de todos considerarem positivo o principio do programa em preservar o emprego, os diretores concluíram que a redução de salário  não é o melhor caminho para o enfretamento da crise, já que menos dinheiro no bolso do trabalhador, é menos dinheiro girando no mercado, o que continuara afetando a economia.

Dessa forma, os diretores consideraram que um dos caminhos para evitar a perda de renda  seria usar o programa para buscar outros benefícios para o trabalhador.  “Por exemplo, as empresas terão 27% de redução nos encargos com esse programa. Com um beneficio desse, ela pode pagar um maior abono ou vale mercado,  que são livres de encargos trabalhistas  e que assim vão ajudar a recuperar o salário do trabalhador. Se a empresa vai ter  uma redução deste tamanho ela pode absorver esses benefícios que ainda assim ficará em vantagem”, diz Sérgio, concluindo, “dessa forma, os Sindicatos que estiverem preparados poderão ter o PPE como mais uma ferramenta para negociar melhores benefícios”.

O secretário-geral da Força também concorda com essa postura: É importante ressaltar que o PPE não deve ser considerada como uma proposta definitiva, mas sim um acordo mínimo. Isso (acordo de PPE) já temos, mas  poderemos também tentar lutar por outro tipo de remuneração que venha compensar a perda salarial, como por exemplo um vale mercado melhor”, disse Juruna.

Acordos de Lay-off do Paraná são melhores que o PPE
Também foram analisadas as diferenças entre o PPE e o Lay-off. Foi ressaltado que os acordos de Lay-off fechados na Volkswagen, em 2014, e na Volvo, este ano, são bem mais vantajosos aos trabalhadores em relação ao PPE e ao Lay-off original que esta na lei. Nos acordos dos metalúrgicos da Grande Curitiba, o trabalhador tem garantido seu emprego e a integralidade do salário. Além disso, os encargos sociais, que não são previstos no lay-off original, serão todos pagos de forma compensatória aos trabalhadores.

“Entendemos que os acordos de lay-off como os fechados aqui no Paraná são a melhor alternativa, porém, nesse momento de crise, entendemos o PPE como uma ferramenta a mais para evitar o desemprego. Mesmo assim vamos avaliar  e ver qual a possibilidade para que os 15% de corte dos salários possam ser absorvidos, ou pelas empresas ou pelo governo, para que a conta não tenha que ser paga pelo trabalhador”, ressaltou o presidente da Força Sindical do Paraná, Nelson Silva de Souza, o Nelsão.

Reunião dia 20 de julho para debater PPE
A Força Nacional está convocando toda sua diretoria e regionais estaduais para uma reunião em sua sede central, no dia 20 de julho, para debater O PPE.  Segundo Juruna, mesmo com a medida provisória sendo anunciada pelo governo, ela ainda tem que passar pela aprovação do Congresso Nacional para depois ir à sanção da presidente Dilma. “Temos um tempo ainda para debater e procurar melhorar a MP de modo a evitar prejuízo maior ao trabalhador. Por isso, estamos convocando nossos filiados para debater e propor melhorias ao programa de emprego”, disse o secretário.

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