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Rejeição da CAS turbina ainda mais a luta contra a reforma trabalhista

A rejeição por 10 votos à 09, no início da tarde desta  terça-feira (20), da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Federal, ao parecer favorável do relatório da reforma trabalhista, fortalece a luta contra o projeto do governo, que  precariza as condições de trabalho. É o que afirma o assessor Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical se Assessoria Parlamentar (DIAP). Para ele, apesar da tramitação do projeto continuar -  amanhã será lido na Comissão de Constituição e Justiça  (CCJ) – o movimento sindical ganha gás para pressionar senadores a votarem contra a proposta. 
 
“O resultado no CAS é simbólico, mas mostra a chance real de que pode haver uma reviravolta no Senado para a derrubada da proposta. Tudo vai depender da pressão que o movimento sindical fizer aos senadores em seus respectivos estados”, afirma Verlaine.
 
  Para ele, mesmo com toda a mobilização já realizada este ano – a greve geral do dia 28 de abril e a marcha em Brasília no dia 24 de maio-  é hora de ter mais ousadia: “Na sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o governo conseguiu   aprovar o relatório, mas de maneira apertada com a diferença de apenas 3 votos. Hoje, derrotamos o governo. Então,  agora é preciso buscar  os senadores para deixar claro que o projeto do governo é ruim, que retirar direitos num momento de crise é ruim, e que por isso eles tem que rejeitar a reforma.  Enfim é hora das Centrais partirem para a ousadia, se organizando para ligar nos gabinetes, chamar os senadores, exigir o compromisso”, resume Marcos.
 
Dia 30 de junho tem paralisação geral
Para aumentar mais a pressão em cima do governo e dos congressistas, as Centrais Sindicais já se organizam para realizar mais uma grande paralisação geral no dia 30 de junho, contra as reformas trabalhista, da Previdência e por Diretas  Já. No Paraná, as Centrais também já estão entrando em contato com  os senadores e deputados federais do estado para exigir um posicionamento favorável aos trabalhadores. Hoje mesmo, já foi protocolado no escritório político do senador Álvaro Dias (PV/PR), um ofício solicitando uma reunião  para saber do senador qual sua posição sobre as reformas.
 
“O resultado de hoje na Comissão de Assuntos Sociais do Senado mostrou que a pressão que temos feito está surtindo efeito. Quantos mais unidos e mobilizados estivermos mais o grito das ruas vai  retumbar no congresso. Então, a luta não vai para enquanto não enterrarmos essas reformas”, afirma o presidente da Força Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande  Curitiba, Sérgio Butka
 

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