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METALÚRGICOS DA GRANDE CURITIBA DÃO O RECADO PARA O GOVERNO NO “DIA NACIONAL DE LUTAS”

30 de junho de 2017

SMC liderou paralisações com trabalhadores das maiores empresas da categoria. Protesto realizado também na Boca Maldita teve como foco a luta contra as famigeradas reformas trabalhista e previdenciária e pelas Diretas Já

30/06/17 - Cerca de 30 mil metalúrgicos das maiores empresas do setor de Curitiba e Região Metropolitana deram o recado para o governo contra as famigeradas reformas trabalhista e previdenciária, ambas em tramite no Congresso Nacional e também pelas Diretas Já.

A mobilização liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), filiado Força Sindical, intensificou o “Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e da Aposentadoria” , organizado pelas Centrais Sindicais em todo o país.

De manhã foram realizadas paralisações das atividades no inicio dos turnos em empresas situadas na Cidade Industrial de Curitiba (Bosch, CNH, WHB e Volvo), Araucária (Brafer) e São José dos Pinhais (Renault e PIC da Audi). Os metalúrgicos destas empresas cruzaram os braços por quase quatro horas nas assembleias coordenadas pelo SMC na porta de fábrica.

Logo após, ao meio dia, a categoria metalúrgica também reforçou o ato realizado na Boca Maldita, no Centro de Curitiba. Participaram todas as Centrais Sindicais (CUT, CTB, CSB, CSP Conlutas, Força-PR, Nova Central e UGT) representando várias categorias de trabalhadores, movimentos sociais e demais entidades da sociedade civil organizada. Este ato contou com a participação de 5 mil pessoas.

“Todas estas reformas tem como objetivo fazer com que as condições de trabalho voltem para o século 19. E é isso que não podemos permitir. Por isso voltamos às ruas para combatê-las. Ou a gente se une ou se acostuma a usar correntes nos pés”, ressaltou o presidente do SMC, Sérgio Butka.

Categorias participantes

As paralisações realizadas de manhã também contaram com a participação de 5 mil petroleiros filiados a CUT. Também fizeram parte da mobilização, o fechamento de 39 agências, 10 financeiras, 8 centros administrativos e escolas paradas (sem número oficial até o momento).