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Força PR organiza protesto no centro de Curitiba em Defesa dos Empregos

Dirigentes e militantes da Força Sindical do Paraná realizaram na manhã desta segunda-feira, dia 30, em Curitiba, uma grande mobilização de protesto contra a crise financeira mundial e em defesa dos empregos. No ato, que reuniu cerca de 1500 pessoas e foi batizado de “Dia Internacional de Luta em Defesa dos Empregos”, os manifestantes fizeram uma verdadeira “via sacra” na região central de Curitiba. Participaram manifestantes de várias categorias, tais como metalúrgicos, comerciários, contabilistas, gráficos, têxteis e trabalhadores em asseio, bebidas e alimentação.

Munidos de caminhão de som, faixas, apitos, bandeiras e muita indignação, eles saíram da Praça Santos e saíram em passeata rumo à Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). Lá, reforçaram o pedido para que as empresas dêem contrapartidas sociais dos recursos públicos que recebem, em forma de incentivos fiscais, e mantenham o nível médio de empregos, estancando a onda de demissões que vem ocorrendo nos últimos tempos em todo o Brasil.

Na seqüência, a peregrinação seguiu rumo à sede do Banco Central. A principal reivindicação foi a redução imediata na taxa de juros. De acordo com os sindicalistas e demais participantes do movimento, o Brasil tem hoje uma das maiores taxas do mundo, fato este que prejudica o desenvolvimento da economia, o acesso ao crédito, e conseqüentemente, aumenta o risco de desemprego.

Fechando o protesto, os manifestantes se dirigiram até a Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) para pressionar os deputados estaduais a aprovarem o reajuste do salário mínimo regional. Centrais sindicais e Governo do Paraná negociaram recentemente um valor que gira entre R$ 605 e R$ 629, dependendo da categoria profissional, e enviaram o projeto à Assembléia. Hoje o piso salarial do Paraná varia entre R$ 527 e R$ 547,80. O piso regional ficará 12,05% maior que o salário mínimo nacional, que hoje é de R$ 465. Com os manifestantes lotando as galerias da Assembléia, a Comissão de Constituição e Justiça da casa (responsável por analisar a constitucionalidade e legalidade dos projetos de lei) aprovou o reajuste. Agora, o projeto deve ir a votação em plenário na semana que vem, segundo informou a assessoria de imprensa da Alep. Sendo aprovado, irá para a sanção do Governador Roberto Requião.

Lei do Emprego
 
Aproveitando a ocasião, os manifestantes aproveitaram também para criticar os deputados estaduais que votaram contra a PEC do Emprego. A proposta, que restringe a liberação de incentivos fiscais apenas a empresas que se comprometam a manter o nível médio de empregos, não foi aprovada na Assembléia porque nove deputados votaram contra e outros onze nem apareceram para votar. Com isso, a Força Sindical do Paraná colocou painéis públicos em Curitiba, Londrina e São José dos Pinhais e distribui jornais e panfletos com as fotos dos deputados que votaram contra os interesses do trabalhador. Pressionados, os deputados reapresentaram um projeto semelhante, que deve ir a votação em plenário até o dia 7 de abril, segundo o presidente da Alep, Nelson Justus.       


Movimento Nacional
 
Além do Paraná, o Dia Internacional de Luta em Defesa dos Empregos foi realizado simultaneamente em outros 16 estados. Passeatas, manifestações em frente ao Banco Central, panfletagem, distribuição de jornais, entre outras manifestações ocorreram também Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. As mobilizações atenderam a um chamamento das organizações sindicais internacionais, entre elas a Confederação Sindical Internacional (CSI) e a Confederação Sindical das Américas (CSA).

Clique aqui e confira a  galeria de fotos. Logo abaixo, a matéria da MetalTV.

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