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Sem conversa! Metalúrgicos da Grande Curitiba reprovam proposta do patronal e dão 48h para atenderem exigências

Reunidos em Assembleia Geral na sede do SMC, na noite desta quinta-feira (30), os metalúrgicos e metalúrgicas da Grande Curitiba reprovaram as propostas encaminhadas pelos Sindicatos Patronais (Sindmaq e Sindmetal) pela falta de bom senso dos empresários e deram 48h para que os patrões voltem atrás na decisão de não impor os itens da Reforma Trabalhista sem a negociação com o Sindicato.

O principal motivo da reprovação da CCT se deve ao desejo do empresariado em impor o “Negociado x Legislado” e de impor os itens da Reforma Trabalhista que fragilizam os direitos dos trabalhadores, principalmente em relação a homologação das demissões junto ao Sindicato. Atitude radical por parte dos patrões e que vai contra o que o SMC tem lutado para a categoria.

“Esta situação imposta pelo patronal simplesmente sonega os direitos do trabalhador. Não podemos permitir que eles coloquem na negociação algo que vai completamente contra o que acreditamos aqui no SMC. Por isso reforçamos a importância de lutarmos para fazer a contrarreforma na negociação individual empresa por empresa, como já estamos fazendo nos últimos meses”, ressaltou o presidente do SMC, Sérgio Butka. 

O presidente também reafirmou o compromisso de impedir que a Reforma Trabalhista seja aplicada em Curitiba, compromisso esse que tem sido aprovado pelos trabalhadores em assembleias na porta de fábrica. 

Os metalúrgicos e metalúrgicas da Grande Curitiba exigem que o patronal volte atrás nessa posição radical em 48h ou não haverá mais negociação e o Sindicato continuará negociando individualmente empresa por empresa.

Reforma da Previdência

Os metalúrgicos e metalúrgicas presentes na Assembleia Geral ainda tiveram a oportunidade de acompanhar a palestra do Sandro Silva, representante do Dieese, sobre o novo texto da Reforma da Previdência de Michel Temer, que vai acabar com a Aposentadoria no Brasil e condenar o brasileiro a trabalhar praticamente até morrer.

"Com essa dificuldade maior de se aposentar e com o valor do benefício ainda mais baixo, o brasileiro vai ser condenado a trabalhar por muito mais tempo, em muitos casos tendo que seguir trabalhando mesmo após a sua Aposentadoria", resumiu o representante. 

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