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Custo da cesta básica aumenta em 20 capitais

Dieese revela que o trabalhador comprometeu 44,21% do salário para adquirir produtos em janeiro

Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos mostra que o custo de alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais avaliadas, em janeiro. O levantamento também revelou que o trabalhador comprometeu 44,21% do salário para adquirir produtos.

Conforme divulgou, ontem (7), o Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese), as altas mais expressivas nesse custo relativo à cesta básica ocorreram em João Pessoa (11,91%) e Brasília (9,67%). As menores taxas foram nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e da cidade de São Paulo (R$ 439,20).

Em 12 meses até janeiro de 2018, 14 cidades pesquisadas pelo Dieese apresentaram queda, com destaque para Manaus (-9,93%) e Belém (-9,70%). As altas foram registradas em seis capitais e as mais expressivas ocorreram em Natal (de 3,11%) e Recife (de 2,90%).

Salário mínimo

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, verificou-se que o trabalhador remunerado comprometeu, em janeiro, 44,21% para adquirir os mesmos produtos que, em dezembro de 2017, demandavam 42,52%.

Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia entre outros, o Dieese apontou que em janeiro de 2018, esse salário deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes seu valor oficial de R$ 954,00.

Em 2017, o mínimo era de R$ 937,00 e o necessário correspondeu a, pelo menos, R$ 3.811,29 (ou 4,07 vezes o mínimo então em vigor).

Ainda segundo a pesquisa, neste começo de ano, com o reajuste de apenas 1,81% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 89 horas e 29 minutos. Em dezembro, a jornada necessária era de 86 horas e 04 minutos.

Fonte: DCI

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