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Renault: Metalúrgicos da Renault dão 72 horas para montadora melhorar proposta de data-base e PLR

27 de abril de 2018

Com isso indicativo de greve por tempo indeterminado não está descartado

Agora a tarde os metalúrgicos da Renault, em São José dos Pinhais, aprovaram um prazo de 72 horas para a empresa melhorar a proposta de data-base e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O ultimato foi dado juntamente com a reprovação da proposta em assembleia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) na porta de fábrica.

Caso não haja avanço nas negociações entre SMC e Renault, uma greve por tempo indeterminado poderá ser deflagrada apartir da próxima quarta-feira (2), data da nova assembleia.

A reprovação da proposta deve-se a falta de aumento real e reajuste na data-base. Além disso, ela propõe congelar o piso salarial e enxugar a tabela de salários em troca de apenas R$ 74 a mais de vale-mercado e PLR igual a 2017.

“Isto é proposta de briga. Ela não atende as reivindicações dos trabalhadores, que foram consultados aqui na assembleia. Agora ela tem um prazo de 72h para apresentar uma proposta que seja a altura da reivindicação do chão de fábrica”, sinalizou o presidente do SMC, Sérgio Butka, após a assembleia.

A fábrica da Renault emprega cerca de 6,1 mil trabalhadores, sendo 4 mil do chão de fábrica que produzem os modelos Logan, Sandero, Sandero Stepway, Duster, Duster Oroch, Captur, Master e Kwid. Além do mercado interno a montadora atende Argentina e México.

Veja abaixo a entrevista com o presidente do SMC, Sérgio Butka.