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Máquinas iniciam 2019 com alta de 64,5%

Expectativa para o ano só não é melhor pela incerteza sobre o crédito disponível 

A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias em janeiro somou 2,6 mil unidades, registrando alta de 64,5% sobre o mesmo mês do ano passado. Como ocorre em regra, os tratores de rodas responderam pelo maior volume, 2 mil unidades e acréscimo de 73,2%. O começo de ano também foi positivo para as colheitadeiras (448 unidades, +65,9%) e retroescavadeiras (110, +52,8%). Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Não há o que não nos faça acreditar em um grande ano”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto. “Os resultados de janeiro foram notáveis e a produção de milho também traz a expectativa de uma grande safra”, diz.

A preocupação do executivo neste momento é com as linhas de crédito do governo para o setor. Os recursos do Pronamp se esgotaram. Do Pronaf, 80% já foram utilizados e do Moderfrota, 64%. Miguel Neto recorda que o próprio governo já alertou que haverá poucos recursos. “Nossa preocupação é que não haja um ‘desmame’ de uma hora para a outra”, referindo-se à escassez de crédito no momento da renovação dos programas. 

Ele admite que alguns agricultores poderão correr para aproveitar os recursos restantes e que os bancos privados deverão preencher uma eventual lacuna deixada pelas linhas do governo.

EXPORTAÇÕES CAEM, PRODUÇÃO CRESCE POUCO

Assim como ocorre nos veículos leves e pesados, a exportação de máquinas também tem grande dependência da Argentina e por isso recuou em janeiro. O mês teve 693 unidades embarcadas, 10,6% a menos que no início de 2018. Em valores, os embarques somaram US$ 232,9 milhões, recuando 23%.

“A queda não foi maior porque estamos enviando mais máquinas de construção para os Estados Unidos e México”, recorda Miguel Neto. A exportação de tratores de esteiras somou 328 unidades no mês, 38,5% a mais que em janeiro do ano passado. 

Como resultado do mercado interno aquecido e de exportações em queda, a produção de máquinas anotou leve alta de 3,5%, com 2,8 mil unidades. Até o fim de 2019 a Anfavea prevê a montagem local de 66 mil máquinas, repetindo o volume do ano passado.

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