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Maia diz que esta é a 'última' chance de aprovar reforma da Previdência sem tirar direitos

Presidente da Câmara deu declaração em entrevista à GloboNews. Para Rodrigo Maia, ambiente para votar proposta é 'bom' e expectativa é votar reforma até segunda quinzena de maio.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (6) que esta é a "última" chance de o Congresso Nacional aprovar a reforma da Previdência Social sem tirar direitos da população.

Em entrevista à GloboNews, Maia disse que o ambiente na Câmara para votar a proposta é "bom" e acrescentou que a previsão é o plenário analisar o tema até a segunda quinzena de maio.

"Nós temos a última oportunidade, no meu ponto de vista, de fazer uma reforma sem tirar direito dos brasileiros que ganham menos, mas que a gente não entre em um colapso fiscal, que vai ser uma situação muito pior para todos", afirmou.

De acordo com o Tesouro Nacional, o sistema previdenciário registrou déficit de R$ 290,2 bilhões no ano passado.

Questionado se avalia que um eventual anúncio pelo presidente Jair Bolsonaro de que não disputará a reeleição pode ajudar a aprovação da reforma, Maia respondeu: "Com certeza, ajuda muito".

O presidente da Câmara tem dito que o objetivo é conseguir os votos necessários para aprovar a reforma em até dois meses. Por se tratar de emenda à Constituição (PEC), a proposta precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser analisada pelo Senado.

'Campo de guerra'
Ainda na entrevista à GloboNews, Rodrigo Maia afirmou que votar a reforma da Previdência sem respeitar os prazos regimentais pode transformar o plenário da Câmara em um "campo de guerra".

Em dezembro de 2016, o governo Michel Temer enviou uma proposta de reforma à Câmara. O texto foi aprovado com algumas modificações pela comissão especial em maio de 2017 e está pronto, desde então, para ser votado pelo plenário.

O governo Bolsonaro até poderia incluir a nova proposta no texto enviado por Temer, já aprovado pela comissão especial. Mas a alternativa é criticada por Maia.

"Se você suprimir a aprovação da emenda constitucional na CCJ, depois [suprimir] a criação de uma comissão especial por 11 sessões, o que nós vamos conseguir? Vamos conseguir transformar o plenário da Câmara e o plenário das comissões em um campo de guerra, porque não cumprir a regra do jogo prejudica muito a possibilidade de debate de alguns partidos da oposição, o que é democrático, legítimo, e que pode colaborar para o aperfeiçoamento de todas as matérias, inclusive, a da Previdência", afirmou.

Segundo Maia, quando o governo Bolsonaro enviar a proposta, o rito será a análise do texto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, por uma comissão especial. Somente depois disso, afirmou, o texto deverá ser colocado em votação pelo plenário.

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