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Bolsonaro defende critério regional para idade minima

Dos projetos de reforma da Previdéncia até agora conhecidos, o presidente Jair Bolsonaro tern maior consideração e acha que sera mais facilmente aprovada a ideia de estabelecer a idade minima em 62 anos para os homens e s7 anos para as mulheres, com aumento gradativo.

De acordo com assessores, Bolsonaro   tern   defendido   que a  reforma diferenqas      costuma citar, por exemplo, que é dificil estabelecer 6s anos no Piaui, onde a expectativa de vida é 69.

A equipe economica, entretanto, considera que o ideal serta igualar a idade minima de homens e mulheres para a aposentadoria em 6s anos. O presidente, segundo esses assessores, entende que a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, visa atingir a perfeiqao. Mas, considera que talvez isso nao passe no Congresso. ”O Brasil precisa e depende dessa reforma. Portanto, o presidente quer chegar o mais proximo do ideal, mas quer também que a emenda seja aprovada com a maior rapidez possivel”, explicou um desses assessores.

Bolsonaro vai ouvir os lideres de bancadas sobre as propostas para a reforma da Previdéncia  antes de enviar o texto da emenda  constitucional ao Congresso. O presidente, que se recupera no hospital Albert Einstein em S3o Paulo da cirurgia para a retirada  da bolsa de colostomia, deve promover essa reuniiio trio logo volte a Brasilia. Segundo assessores, Bolsonaro assumira diretamente esse dialogo com  os parlamentares  e estara aberto a aperfeiqoar a proposta que saira da equipe economica. "As varias propostas que temos tém vantagens e desvantagens.  Acreditamos que quanto mais amplo for o debate maiores serao as chances de aprovar o texto com rapidez", explicou o assessor.

A possibilidade de criaq3o de regras particulares, no entanto, mobiliza corporaqses que visam mitigar os efeitos da reforma. A Policia Federal (PF) deu inicio a articulaqao para garantir um regime diferenciado para a categoria. O movimento tern o aval do diretor-geral da PF, Mauricio Valeixo.

A categoria ja havia se mobilizado durante a administra9ao Michel Temer para assegurar que algumas das peculiaridades da area fossem observadas, e agora voltou a se organizar depois que houve a divulgaqao de uma minuta com propostas da reforma  previdenciaria em discussiio do atual governo.

O discurso de integrantes da PF é que a corporaqao nao é contra uma idade minima, mas que é preciso haver uma regra de transiqao para quem ja esta perto de se aposentar. Pelo alto indice de periculosidade que envolve a carreira, afirmam que é necessario que essa idade minima seja mais baixa que a dos demais contribuintes e fique em torno dos 55 anos. Também defendem teto diferente para homens e mulheres.

Outro ponto defendido pela categoria é que viiivas e viiivos de policiais que forem mortos em combate recebam a pensao integral - ou seja, o mesmo valor a que o segurado teria direito caso se aposentasse.  ”No mundo inteiro, os policiais tém um regime previdenciario diferenciado, pelo risco, pela dedicaqiio integral. No Brasil, estao querendo tornar a aposentadoria praticamente  igual a do cidadao comum, e isso a gente nao concorda", disse ao Valor o presidente da Associaqao Nasional dos Delegados de Policia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva.

O presidente da Federaqao Nasional dos Policiais Federais (Fenapf), Luis AntSnio Boudens, vai além e diz que seria "mais justo” se as novas regras fossem aplicadas somente para quem entrar no serviqo depois da reforma. Segundo ele, hoje, dentro da PF, ha varios grupos com regimes de aposentadoria diferentes e que o ideal seria manter principios como a integralidade e paridade para todos que ja fazem parte da corpora5ao. ”Ninguém tern rejeiqiio a reforma. Todo mundo vé a necessidade de uma reforma, mas estamos buscando junto ao governo, ainda na fase de construqiio da lei, inserir algumas coisas que siio importantes para nfis", ponderou Boudens. Além de contar com o apoio de Valeixo, a PF também quer que o ministro da Justiqa e Seguranqa Piiblica, Sergio Moro, represente os interesses da categoria no debate com o Planalto e a equipe econsmica.

Na quinta-feira, representantes da corporaqao estiveram com o secretario- executivo da pasta, Luiz Pontel, e entregaram um oficio pedindo o envolvimento de Moro nas discussfies da reforma. Na sexta-feira, o ministro se reuniu com o secretario especial de Previdéncia e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. A PF também esta presente no Congresso. De acordo com a Fenapef, fazem parte da categoria Ubiratan Sanderson (PSL-RS) e Aluisio Mendes (Pode-MA), além de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

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