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Pesquisa aponta apoio de 83% de parlamentares à reforma da Previdência

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo BTG Pactual ouviu 262 parlamentares e indica um apoio de 83% deles à reforma da Previdência. No Senado, o índice é de 89% e na Câmara, de 82% - sendo que, entre os deputados, 5% não soube responder.

As mudanças no regime de aposentadoria do brasileiro são a principal bandeira econômica do governo Jair Bolsonaro, que, no entanto, ainda não apresentou qual é sua proposta. Trechos vazados à imprensa dão pistas do que planeja o governo, como a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, que pode ser igual para homens e mulheres, a criação de um sistema de capitalização e o aumento da alíquota de contribuição para determinadas categorias. Não está claro o quanto Bolsonaro pretende aproveitar da proposta de reforma do ex-presidente Michel Temer, em tramitação no Congresso.

A pesquisa do BTG ouviu 235 deputados (de um total de 513) e 27 senadores (de 81). A amostra foi ponderada de acordo com a representatividade de cada bancada partidária, informou a FSB Pesquisa, responsável pelo estudo. As entrevistas foram feitas pessoalmente e via telefone entre os dias 4 e 8.

Além de perguntar de forma geral se os parlamentares são a favor da reforma da Previdência, o levantamento os questionou a respeito do apoio a pontos específicos que podem entrar nas mudanças, como idade mínima, período de transição, trabalhadores rurais, aposentadoria de militares e sistema de capitalização.

Apoio à reforma

Parlamentares do Sul (95%), Centro-Oeste (92%) e Norte (91%) apoiam a reforma, enquanto no Nordeste (73%) e Sudeste (73%), há mais resistência.

Idade mínima

A fixação de uma idade mínima para aposentadoria é apoiada por 72% dos parlamentares, sendo 93% dos senadores e 69% dos deputados. Entre os senadores, 4% não soube opinar e, entre deputados, 12%.

O endosso à idade mínima é maior entre parlamentares do MDB (95%), DEM (93%) e PR (93%). No PSDB, só 69% disseram concordar em fixar uma idade mínima.

A maior parte dos parlamentares (72%) prefere que homens e mulheres tenham idades mínimas diferentes para se aposentar. É a opinião de 85% dos senadores e de 71% dos deputados. A diferenciação é popular entre congressistas do PT (93%), do PSD (90%) e do PR (87%). No DEM, só 40% apoia a distinção.

Ainda que 72% concorde em fixar uma idade mínima, quando questionados se concordariam com 65 anos para homens e 62 para mulheres, como propôs Temer, só 38% se disse a favor.

Transição

Os congressistas indicaram preferência por um esquema de transição mais curto, de 10 anos, com uma idade mínima menor para aposentadoria. Foi a opção escolhida por 48% dos senadores e por 38% dos deputados. A opinião é preponderante dentro do DEM (73%), PP (63%) e PSD (58%).

Trabalhador rural

A opinião de 72% dos deputados e 67% dos senadores ouvidos é de que as regras de aposentadoria devem ser diferentes para trabalhadores urbanos e rurais.

Militares

A maioria dos parlamentares (84%) quer a inclusão dos militares na reforma da Previdência de Bolsonaro. São 78% no Senado e 85% na Câmara.

E o timing para estas mudanças deve ser o mesmo das alterações para os demais trabalhadores, acreditam 80% dos congressistas - 74% no Senado, 81% na Câmara.

Capitalização

A pesquisa BTG/FSB aponta para a falta de clareza em relação ao sistema de capitalização, em que o trabalhador poupa em uma conta individual para sua aposentadoria.

Vinte seis por cento dos senadores e 16% dos deputados não souberam responder se são contra ou a favor dessa mudança. Sete por cento em cada Casa disse não ser nem a favor nem contra.

A capitalização tem apoio de 48% dos senadores e 48% dos deputados e a rejeição de 19% dos senadores e de 28% dos deputados.

Fonte: Valor

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