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GM recria divisão América do Sul e põe Zarlenga no comando

A direção global da General Motors anunciou a recriação da divisão América do Sul (GM South America) – que foi criada originalmente em 2010 e fundida com a área internacional no fim de 2017, quando a companhia decidiu repartir suas operações globais em apenas duas divisões: GMNA (North America) e GMI (International). 

Na quinta-feira, 28, a empresa confirmou a reconfiguração regional e colocou Carlos Zarlenga, desde 2017 presidente da GM Mercosul (Brasil e Argentina), na liderança da operação sul-americana. A partir de 1° de abril ele terá nove países sob sua supervisão: Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai somam-se aos dois que o executivo já dirigia. 

Barry Engle, que em 2015 deixou a Ford para assumir a presidência da GM South America e em 2018 foi nomeado vice-presidente executivo da companhia e presidente da GM International, será agora responsável pela também recém-criada divisão GM Americas, que agrega todas as operações da América do Norte, Central e do Sul. Assim Zarlenga vai continuar a se reportar a Engle, que por sua vez segue se reportando diretamente a Mary Barra, presidente do conselho e CEO global do grupo. 

Ernesto Ortiz, presidente da GM South America West (Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai), continua no cargo, mas passa a reportar-se para Zarlenga. 

APOIO FORTALECE ZARLENGA

“Carlos foi o responsável pela unificação das operações de Argentina e Brasil na GM Mercosul em 2017, explorando sinergias, acelerando o processo de decisão e otimizando resultados na região. Sua experiência, conhecimento técnico e capacidade de liderar o time em momentos cruciais da história recente da empresa na região o credenciam como o executivo certo para assumir esta importante responsabilidade, no momento em que a GM continua simplificando sua estrutura, buscando eficiências e reorganizando o modelo de negócio”, afirma Barry Engle em comunicado distribuído pela empresa. 

Dessa forma a GM parece confirmar apoio e fortalecer a gestão de Zarlenga, que em janeiro passado enviou e-mail aos funcionários declarando que a empresa passava por momento difícil no Mercosul, com prejuízos acumulados nos últimos anos que não poderiam mais se repetir, dando início a duras negociações de cortes de custos com empregados, fornecedores e governo. Logo após apresentar o plano de reestruturação, a GM anunciou que negocia novo programa de investimentos de R$ 10 bilhões no Brasil para o período 2020-2024, em continuação ao programa de R$ 13 bilhões de 2015 a 2019. 

“A nova organização vai dar mais agilidade e eficiência à operação na América do Sul”, disse Zarlenga em comunicado. “Conto com a experiência e profundo conhecimento de mercado de Ernesto Ortiz na missão de conduzir o negócio e manter a liderança da marca Chevrolet há mais de 17 anos na região”, acrescentou. 

Cidadão argentino/espanhol, 45 anos, economista graduado pela Universidade Belgrano em Buenos Aires, Carlos Zarlenga assumiu a presidência da GM Mercosul em janeiro de 2017, quando já era presidente da GM Brasil, desde 2016. Anteriormente foi o chefe de finanças (CFO) da GM América do Sul (2013-2016). Ele também atuou como vice-presidente e diretor financeiro da GM Coreia (2012-2013).

Fonte: Automotive Business

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