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Produção de caminhões cresce 13,5% no 1º bimestre

Como consequência de vendas internas aquecidas desde o segundo semestre de 2018, próximas a 7 mil ou 8 mil unidades por mês, as montadoras de caminhões aceleraram o ritmo de produção no primeiro bimestre de 2018 e fabricaram 16,4 mil unidades, volume 13,5% maior que o anotado no mesmo período do ano passado. O crescimento espelha a projeção dos fabricantes por uma demanda interna aquecida nos próximos meses, ao contrário do que ocorre com as exportações. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A maior alta ocorreu na montagem de modelos pesados. Foram 8,1 mil unidades, 30,1% a mais que em iguais meses de 2018. Os modelos leves tiveram o segundo maior acréscimo, de 17,9%, com 3,3 mil unidades fabricadas no período. 

Está ocorrendo um movimento natural, já esperado. Sempre que a economia começa a se recuperar ocorre primeiro o aumento da demanda de caminhões pesados e depois de outros segmentos menores”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini.

Os números de emplacamentos confirmam o fato. Os caminhões médios somaram 1,5 mil unidades no bimestre e cresceram 96,3% na comparação interanual. E os semileves tiveram alta de 54,1% ao somar 929 unidades. 

O maior volume de emplacamentos continua concentrado nos pesados, com 6,6 mil unidades e acréscimo de 87,3%. Bonini acredita na estabilização da economia e manutenção de médias mensais próximas a 7 mil ou 8 mil unidades neste ano

EXPORTAÇÕES CAEM 71%

 

Nos dois primeiros meses de 2019 o Brasil exportou 1,3 mil caminhões e registrou forte queda de 71% ante igual período do ano passado. Assim como no setor de automóveis, a venda de caminhões ao exterior também é prejudicada pela queda no mercado argentino. A comparação com o começo de 2018 revela uma queda bastante acentuada porque no início do ano passado a economia argentina ainda estava aquecida.

Também puxada pelo aumento da demanda interna, a produção de chassis de ônibus cresceu 9,7% no primeiro bimestre, somando 4,4 mil unidades. Os modelos urbanos responderam por 78% desse total.

“Acreditamos que o setor apresentará nos próximos meses médias de emplacamento semelhantes às do segundo semestre do ano passado, assim como vem ocorrendo para os caminhões”, diz Bonini. No caso dos ônibus, essas médias deverão oscilar entre 1,5 mil e 1,6 mil unidades nos próximos meses. No primeiro bimestre de 2019 os emplacamentos somaram 3,1 mil ônibus, volume 79,8% superior ao da comparação interanual.

Nestes dois primeiros meses os embarques de ônibus somaram 1.059 unidades e recuaram 25,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os ônibus foram o segmento com menor retração em exportações por serem menos dependentes da Argentina. O mercado colombiano é um bom exemplo.

Fonte: Automotive Business

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