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Encontro Mundial amplia visão dos desafios dos trabalhadores em várias plantas da Renault/Nissan

Líderes Sindicais da Renault/ Nissan abordaram questões cruciais para enfrentar atos antissindicais nas plantas de vários países 

O Encontro Mundial de Líderes Sindicais Renault/Nissan, iniciado ontem e finalizado hoje na sede do SMC serviu para dirigentes sindicais brasileiros e franceses ampliarem a visão dos desafios dos trabalhadores em várias plantas da montadora. 

Os debates convergiram na busca de soluções para as dificuldades enfrentadas no chão de fábrica no Brasil, EUA, México e França. Um dos exemplos foi a dificuldade relatada pelos franceses da CTG com sindicatos reformistas que atrapalham as ações sindicais por melhores condições de trabalho e salários. 

Neste caso uma parte das delegações são compostas de não sindicalistas. Esta questão foi debatida no primeiro painel desta terça, intitulado “Condições de Trabalho e Respeito dos Direitos Fundamentais Renault-Nissan.

Logo após, as atenções se voltaram para o painel “Indústria 4.0 e reflexões sobre o futuro da organização dos trabalhadores da Renault-Nissan”. A chamada “Revolução 4.0” está, até o momento, sendo abordada intensamente pelo patronal, que obviamente mostra apenas os benefícios para o empresariado.

Diante desta conjuntura os líderes sindicais ressaltaram o perigo que representa para a manutenção dos empregos nas linhas de produção, já que o foco desta “revolução”, até comentado pelos diretores da CTG, “como uma forma de eliminar o máximo de empregos e aumentar a lucratividade das empresas”.

Logo após o encerramento,  fizeram um balanço positivo do Encontro.

“Só o fato de que cada um possa expor a sua situação na empresa, de que possa intercambiar informações, e analisar os dados é realmente essencial e muito importante para fortalecer a posição sindical a nível mundial”, enfatizou o diretor da CTG, Fabien Gache.

“Se não criarmos estas atividades não vamos conseguir fazer o mesmo que o patronal e ter um enfrentamento ao mesmo nível”, disse o diretor da CTG, Jean Michel Teixeira.

“Eles vão levar muito da realidade aqui do Brasil e dos EUA para a França. E o mais legal de tudo é esta intenção de aumentar essa rede e trazer Sindicatos de outros países da Europa”, analisou Rafael Guerra, da UAW.

“Os problemas que existem lá existem aqui. E quando tem esse tipo de encontro você acaba sabendo da realidade do que tá acontecendo em outros países”, frisou Renato Soares Ramos, vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda (Sul Fluminense).

“Nos deu uma visão de como o trabalhador vem sendo atacado em todos os países. Nós temos uma situação no Brasil complicada, onde o empresariado quer tirar do trabalhador e dar para o capital”, disse o diretor do SMC, Ezequiel Romão Pereira.

“Mais uma vez nós ampliamos o nosso conhecimento e as nossas informações e de acordo com isso nós discutimos as estratégias que nós vamos adotar para continuar esta luta com o capital que sempre procurar retirar mais do trabalhador”, analisou o secretário geral do SMC, Jamil Davila.

 

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