Bastou um dia de greve para que a Brandl apresentasse um novo acordo coletivo de trabalho aos seus trabalhadores, logo aprovado em assembléias na porta da fábrica.

A contra proposta apresentada pela empresa de origem Alemã consiste em cinco tópicos: plano de cargos e salários, cestas básicas, convênio médico familiar, jornada de trabalho semanal e a principal delas, a de segurança do Trabalho.

Esta última, no entanto, deixou os cerca de 311 funcionários revoltados. Só no ano passado foram registrados 35 acidentes de trabalho, entre março e novembro. A gravidade do problema era tanta que o presidente da Brandl, enviou uma carta da Alemanha informando a saída do atual diretor.

A empresa se comprometeu em não descontar as horas de greve e descartou qualquer tipo de retaliação perante os metalúrgicos. De acordo com diretor do SMC, Paulo Pissinini, o avanço nas negociações foi uma conquista histórica.

A Brandl está situada em Campina Grande do Sul, tem aproximadamente 311 funcionários e fabrica autopeças.