Trabalhadores rejeitam proposta da CNH e dão 48h para negociação avançar
Em assembléia na manhã de hoje, dia 10, os trabalhadores da CNH rejeitaram por unanimidade a proposta de data-base apresentada pela empresa. A direção da fábrica ofereceu reposição de 100% do INPC + 2,5% de aumento real para janeiro de 2010, para salários até R$ 1,6 mil. Acima disso, o aumento real diminui para 2%. Foi ofertado também um abono de R$ 1.350 a ser pago em dezembro e reajuste no vale-mercado de R$ 123 para R$ 138. Sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a empresa se recusou a atender a reivindicação e insiste em manter as atuais 42 horas.
Com a reprovação dos valores, os metalúrgicos deram prazo de 48 horas para a negociação avançar. Se uma nova proposta não aparecer até quinta, a partir de sexta, dia 13, às 6h45, poderá ser deflagrada paralisação por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste salarial (aumento real + 100% do INPC), abono de no mínimo de R$ 2 mil, vale-mercado de R$ 500 e redução da jornada semanal para 40 horas. A CNH fica na CIC e tem hoje cerca de dois mil funcionários. A média de produção diária na fábrica é de 65 tratores e 10 colheitadeiras.
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