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Mulheres da Força-PR participam da passeata “100 anos de luta, histórias e conquistas”

As mulheres da Força Sindical do Paraná reivindicaram seus direitos durante a passeata "100 anos de luta, histórias e conquistas", em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), na manhã deste sábado, dia 6, no centro de Curitiba. O evento que reuniu mais de 300 pessoas é uma iniciativa da Força-PR, outras centrais e de movimentos feministas. A caminhada teve início na praça Santos Andrade, passou pela Avenida Marechal Deodoro e terminou na Boca Maldita.

Durante o percurso foram feitas 7 paradas com as seguintes bandeiras de luta; participação da mulher na política e no poder, combate à todas as formas de violência, igualdade no mundo do trabalho, direitos sexuais e reprodutivos, raça e etnia, reforma agrária/ soberania alimentar e direito à creche.

Os discursos tiveram também a colaboração das mulheres da Força-PR. Na primeira parada, a diretora da secretaria da mulher do Sindnapi-Curitiba (Sindicato Nacional dos Aposentados), Edevirges de Oliveira, falou sobre a mulher na política e no poder. "Apesar das diferenças salariais, a mulher já está ocupando vários cargos no poder. É só analisar a participação da mulher na política do país", disse Edevirges. Ela também ressaltou a importância da licença maternidade de 6 meses. "Foi um grande avanço, pois a criança precisa ser amamentada neste período para que ela possa ir para a creche com mais saúde e dignidade", explicou.

No encerramento, a diretora do departamento da mulher do SMC, Maria Ieda de Mattos, falou sobre a continuidade da luta feminista. "Não podemos parar por aí. Temos muito que conquistar, principalmente no mercado de trabalho. A idéia não é ocupar o espaço dos homens, mas sim dividir de forma justa", criticou Maria Ieda.

De acordo com a presidente do Sindicato das Secretárias do Estado do Paraná, Neuralice Cesar Maina, as diferenças ainda existem apesar da evolução na formação intelectual. "Segundo o IBGE, as mulheres tem um nível de educação maior que o dos homens, mas ainda existe muita desigualdade no mercado de trabalho, tanto nos salários, quanto na visibilidade do seu trabalho"

"Hoje é um dia especial para as mulheres que estão de certa forma homenageando aquelas companheiras de uma fabrica têxtil dos EUA, assassinadas em 1857 por reivindicar a redução da jornada de 14h para 10h diárias", disse o diretor nacional institucional do Sindnapi, Paulo José Zanetti.

O Dia Internacional da Mulher tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.

Clique aqui e confira a galeria de fotos. E logo abaixo, assista a videorreportagem da MetalTV.

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