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Força-PR defende mínimo regional em audiências públicas no norte do estado

Dando continuidade à defesa do novo mínimo regional e ao projeto de regulamentação que torna o reajuste do piso obrigatório, a Força Sindical do Paraná participou das audiências públicas nas câmaras municipais de Maringá e Londrina nesta quinta-feira, dia 25. Estiveram presentes outras centrais, vereadores e representantes patronais.

Ao contrário da última audiência realizada em Curitiba na Assembléia Legislativa do Paraná no último dia 18, os debates de hoje não foram cancelados de forma arbitrária. Os diretores da Força-PR tiveram tempo para defenderem de forma coesa o novo mínimo regional, que pode variar entre R$ 663,00 e R$ 765,00.

O diretor da Força-PR e também coordenador de relações do trabalho da Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social (Sept), Nuncio Mannala, apresentou um estudo do Observatório do Trabalho da Sept sobre o perfil dos trabalhadores das duas cidades. “Esta análise apresenta três pontos críticos: a questão do trabalhador analfabeto que nós temos que trabalhar de forma mais incisiva, a dos trabalhadores de 40 a 49 anos que estão saindo do mercado de trabalho, e aos 88% de pessoas em Maringá que ganham de 1 a 3 salários mínimos mesmo tendo ensino médio completo. É aí, analisando estes problemas que a gente percebe a importância da regulamentação do mínimo regional”, disse Núncio.

Na primeira audiência realizada em Maringá, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade e também diretor da Força-PR, Epifânio Magalhães, ressaltou a importância do debate. “Esta audiência serve para sensibilizar os deputados para que aprovem a PEC que mantem o mínimo regional. Desde a sua criação o Paraná só cresceu economicamente graças a geração de emprego em todas as regiões”, reforçou Epifanio.

Em Londrina foi a vez do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade e também vereador pelo PDT, Sebastião Raimundo da Silva, defender em nome da Força o piso regional. “É preciso destacar duas coisas nesta proposta de regulamentação. A primeira é referente às categorias sem organização que vão ser beneficiadas e a segunda relacionada às categorias já organizadas que vão ter sempre um parâmetro para negociar reajustes salariais”, ressaltou Sebastião.

Os dados sócio-econômicos também foram apresentados pelos economistas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios Econômicos (DIEESE) e pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). “Se a gente for olhar só o trabalhador com carteira assinada o impacto potencial do piso regional abrange 437 mil trabalhadores. E apesar de ser um número significativo, o impacto para as empresas é muito pequeno. Este é o grande benefício do mínimo regional. Ele atinge muitas pessoas com custo financeiro baixo” analisou Cid Cordeiro do DIEESE.

"Novo mínimo será votado nesta segunda, dia 29”, confirma Romanelli

Logo após o término da última audiência publica em Londrina o deputado estadual pelo PMDB e líder do Governo na Assembléia Legislativa do Paraná, Luiz Cláudio Romanelli, confirmou que nesta segunda-feira, dia 29, o novo piso regional será colocado em votação. “Vamos transformar o plenário da ALEP em comissão geral e colocar o mínimo regional em votação, além das emendas que são fruto destas audiências públicas”, disse Romanelli.

Clique aqui e confira a galeria de fotos. Logo abaixo, veja a reportagem da Metal TV.

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