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Governador debate piso regional com metalúrgicos na sede do Sindicato

O governador Orlando Pessuti foi recebido, nesta segunda-feira (12), no Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, onde conversou sobre o salário mínimo regional, aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo ex-governador Roberto Requião, no final de março. O novo mínimo, que começa a vigorar a partir de 1.º de maio, varia entre R$ 663,00 a R$ 765,00 e vai atender diretamente 350 mil trabalhadores.

“Construímos juntos a vitória do mínimo regional. O sindicato ajudou o Governo do Estado neste projeto dando o apoio e o embasamento que precisávamos para sancionar a lei”, disse Pessuti. O presidente do sindicato, Sérgio Butka, ressaltou que a luta agora é para que seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), na Assembleia Legislativa, que torna permanente o piso regional e estabelece critérios para o cálculo de reajuste. “Muitas prefeituras não cumprem o mínimo regional e precisamos resolver isso, aprovando essa PEC. Queremos tornar essa conquista do governo Requião e Pessuti, em direito permanente para nossos trabalhadores”, ressaltou Butka.

Se aprovado pelos deputados, o novo cálculo de reajuste irá usar a variação do Produto Interno Bruto (PIB) da economia paranaense referente a dois anos anteriores e a inflação de um ano anterior. Isso significa que, para reajustes em 2011, será considerada a variação do PIB do Paraná de 2009 e a inflação de 2010, que é medida a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Terceirizados

Outra proposta entregue pelo governador à AL e que foi mencionada pelos sindicalistas diz respeito à lei que vincula os salários dos funcionários terceirizados prestadores de serviço do Estado – como serventes, faxineiras e copeiras – ao salário mínimo regional do Paraná. “Estamos lutando para a aprovação dessa PEC junto a nossa bancada na Assembleia e também estamos revisando os contratos do Estado”, afirmou Pessuti. Segundo o governador, as licitações mais recentes para esses serviços já prevêem o novo piso regional e as outras estão sendo revistas pela Casa Civil.

Criado em 2006 pelo governador Roberto Requião, com o apoio dos sindicatos e centrais de trabalhadores, o piso regional atende aos trabalhadores assalariados cujas categorias não possuem acordo ou convenção coletiva de trabalho. Nos últimos sete anos, o Paraná gerou 671.103 empregos formais e reduziu a pobreza pela metade.

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