Nesta segunda-feira, às 14h, em assembleia na porta de fábrica, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) vai colocar em votação a proposta do Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os trabalhadores do chão de fábrica da Renault, em São José dos Pinhais.

O motivo do PDV, que tem em vista 550 postos de trabalho, deve-se principalmente à crise global da falta de componentes eletrônicos que impacta fortemente o mercado automotivo. Segundo comunicado da montadora, a falta de componentes já causou 37 dias sem produção nesse ano. Para enfrentar essa situação já foram utilizadas várias alternativas, entre elas; Dias Não Trabalhados (DNT´s), Férias Coletivas Emergenciais, Aplicação da MP 1.045/2021 e antecipação dos feriados nacionais.

A proposta apresentada pela Renault inclui 3 opções:

(Para ver todos os detalhes da proposta clique AQUI)

- A (10 salários)

Pagamento de 10 salários + verbas rescisórias (10 salários)

(Os colaboradores poderão solicitar simulação para saber o valor considerando o seu salário)

- B (9 salários)

Pagamento de 9 salários + verbas rescisórias + PACOTE SOCIAL

- C (6 salários)

Pagamento de 6 salários + verbas rescisórias

Plano médico por 12 meses para o titular e dependentes contados da data de rescisão

Vale- mercado por 4 meses contados da data de rescisão do contrato de trabalho

+ pacote social

A Renault informa também que “os colaboradores que aderirem ao PDV passarão a integrar o cadastro de reserva para preenchimento de eventuais vagas futuras nas quais os mesmos se enquadrem”.

Os detalhes sobre a adesão serão comunicados após a assembleia, caso a proposta de PDV seja aprovada. Caso seja reprovada SMC e Renault retornam à mesa de negociação. O Sindicato tem concentrado seus esforços para manter o máximo de trabalhadores na planta de São José dos Pinhais.

A Renault emprega cerca de 5 mil trabalhadores que produzem os modelos Duster, Captour, Kwid, Sandero, Logan, Oroch e Master. A unidade brasileira ainda conta com uma fábrica de motores.