O presidente do SMC, Sérgio Butka juntamente com diretores do Sindicato se uniram com representantes sindicais de todo o Brasil em uma mobilização em Brasília, nesta terça-feira (02), com o objetivo de pressionar os parlamentares a incluírem, o mais rápido possível, na pauta de votação da Câmara, o projeto de emenda constitucional que prevê a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas. Os manifestantes esperam que a PEC seja votada ainda no primeiro semestre deste ano. Além disso, os representantes sindicais também reivindicam a regulamentação do salário mínimo até 2023 e o fim do fator previdenciário.

A manifestação, realizada pela Força Sindical e outras centrais do país, só irá terminar na quarta-feira (03). Os manifestantes farão uma vigília e irão dormir na Câmara de terça para quarta. Participam da mobilização cerca de 500 representantes da Força Sindical.

De acordo com o presidente do SMC e da Força Sindical Paraná, Sérgio Butka, a aprovação da PEC que reduz a jornada de trabalho semanal para 40 horas é de extrema urgência. “Não podemos mais aceitar que a votação da PEC continue sendo enrolada. Estamos em ano eleitoral e esta é uma grande oportunidade para que a matéria seja aprovada, pois quem não votar a favor da redução, claramente se posicionará contra os interesses dos trabalhadores”.

Ainda segundo Butka, a redução da jornada de trabalho irá ajudar a impulsionar a economia do país, pois irá gerar mais empregos aumentando o poder de compra do trabalhador. “Além disso, a qualidade de vida dos trabalhadores do Brasil irá aumentar, pois com a jornada reduzida eles terão mais tempo para atividades de lazer e para passar com a família”, afirma. 

Programação

Na manhã de terça os representantes dos trabalhadores realizaram uma manifestação no aeroporto de Brasília. Durante o dia, os sindicalistas irão participar de audiências com lideranças de bancadas e visitar parlamentares de todo o partido para alertá-los da necessidade da aprovação da matéria. No final da tarde os manifestantes irão invadir o plenário e lotar as galerias da Câmara.