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Presidente do Senado diz que governo errou e deveria ter consultado líderes

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), criticou ontem o governo pelo fato de não ter submetido o pacote de compensação da CPMF a uma ampla discussão, quebrando um compromisso anterior de não elevar tributos.

"O governo deveria ter chamado os líderes oposicionistas e os governistas e mostrar que não poderia cumprir sua palavra", disse o senador, em entrevista. "Achei errado o governo não ter voltado à mesa de negociações", afirmou. "Não seria a primeira nem a última vez que um compromisso seria desfeito. Mas teria de ser na base do diálogo e entendimento."

Segundo Garibaldi, todos os líderes governistas desaprovaram o comportamento do Planalto. A crítica se estendeu, também, à decisão de cortar as despesas da União em R$ 20 bilhões. "Tivemos poucos dias entre o que aconteceu com a CPMF e o que aconteceu agora. Acho que o governo deveria ter refletido sobre tudo isso."

PAC

O senador contou que no Congresso há uma preocupação muito grande em relação aos cortes, sobretudo se atingirem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "a menina dos olhos" do presidente Lula. "Se cortar no PAC, a porta estará aberta, e a tesoura estará afiada em outros setores vitais", destacou.

As declarações sobre o possível corte no PAC, vindas do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), causaram-lhe surpresa. "Isso é estranho, porque o presidente Lula era peremptório no sentido de que não seria cortado o PAC", disse. "O melhor é aguardar a proposta do Executivo, para que nós ofereçamos também a nossa, não deixando que a tesoura aja livremente."

Fonte: Estadão

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