Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Indústria retoma o ritmo de produção no Paraná

A produção industrial do Paraná cresceu 6,8% em janeiro, em relação a dezembro de 2008, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. O índice foi o maior dos 14 locais pesquisados no País, e reverte um ritmo de queda, que chegou a -4,4% no mês anterior.

O desempenho, porém, ficou 8,4% abaixo do atingido em janeiro do ano passado. A taxa ficou, ainda, abaixo do índice do último trimestre de 2008, que tinha sido de 1%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador - em queda desde novembro - chegou a 6,4%. A marca é a mais baixa desde setembro de 2007 (6,2%).

“A base do crescimento de 6,8% é um dezembro muito deprimido, enquanto a base do declínio de 8,4% é um janeiro de 2008 muito elevado”, ressalta a coordenadora da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes.

“Temos que relativizar esses dois lados e ainda ver que teve uma crise no meio”, analisa. Para ela, a redução no ritmo de queda é o fato mais importante a ser verificado em relação ao Paraná, pois dá margem para apontar uma possível tendência de melhora para os próximos meses.

O recuo de 8,4%, verificado em relação a janeiro do ano passado, segundo o IBGE, é o segundo consecutivo nessa comparação. A queda foi apontada em 10 das 14 atividades pesquisadas.

Os principais impactos negativos foram exercidos pelos segmentos de veículos automotores (-45,8%), alimentos (-22,6%), máquinas e equipamentos (-19,8%) e madeira (-33,3%).

Segundo Nunes, todos os setores - exceto o de madeira, que já vinha em queda - estavam, no início de 2008, em ritmo acelerado, que se inverteu nos últimos meses.

Já a maior pressão positiva foi exercida, conforme a pesquisa, pelo setor de edição e impressão, que cresceu 125,6%. O IBGE explica que o crescimento é causado pelo aumento de encomendas de livros brochuras ou impressos didáticos, para atender ao início do ano letivo.

Na comparação com o quarto trimestre de 2008, quando o índice foi de 1%, os recuos mais acentuados foram nos veículos automotores (-3,4% na época), alimentos (-3,2%), e refino de petróleo e produção de álcool, setor em que houve queda de 13,2% para -9,7%.

Nunes explica que, apesar da produção de automóveis ter dado sinais de recuperação, a indústria de caminhões - bastante forte no Estado - “continua mal”, o que ajuda a manter os números do setor baixos.

País

Em todo o País, no confronto entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, os índices regionais da produção industrial avançaram em 8 dos 14 locais pesquisados.

Além do Paraná, cresceram acima da média nacional, de 2,2%, os indicadores de Pernambuco (6,4%), Santa Catarina (5,0%) e Rio Grande do Sul (3,6%). São Paulo (2,2%), Minas Gerais (2,1%), região Nordeste (2,0%) e Pará (1,1%) também tiveram taxas positivas. As quedas mais elevadas se deram no Amazonas (-5,5%) e Espírito Santo (-4,6%).

Na comparação com janeiro do ano passado, o IBGE constatou uma queda generalizada em todos os locais pesquisados. As taxas negativas mais acentuadas - além da média nacional, de -17,2% - foram no Espírito Santo (-33,2%) e Minas Gerais (-28,9%). São Paulo, que responde por cerca de 42% da produção industrial nacional - o Paraná responde por aproximadamente 8% -, fechou com recuo de 18%.

Fonte: Paraná Online

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.