Cenário positivo para o Brasil no ano que vem
É unânime: 2010 deverá ser um ano particularmente positivo para a economia brasileira, consideraram os palestrantes do seminário AutoData Budget 2010. Para o economista, e professor, José Paschoal Rossetti, da Fundação Dom Cabral, o 2010 da economia brasileira será melhor que o das economias consideradas avançadas – ele adverte, contudo, para o baixo grau do investimento público. Coordenadora do núcleo de soluções do Ibre, Instituto Brasileiro de Economia, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, Sílvia Maria Mattos informou que os principais índices da economia serão positivos no ano que vem, da inflação ao PIB. Mas o dólar é uma incógnita, observou o chefe de crescimento do Ibre, Samuel de Abreu Pessoa, que também chamou a atenção para o que considera uso excessivo de estímulos fiscais: “Um dia o País terá que pagar estas contas”. E o pessoal do setor financeiro, como Allan Simões de Toledo, vice-presidente de atacado e negócios internacionais do Banco do Brasil, e Zeina Latif, economista chefe do ING Bank, gar
antiram que falta de crédito é coisa do passado. Também otimista o economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, alertou que a queda dos investimentos, de 19,2% do PIB para 15,9%, a capacidade produtiva ociosa e a estagnação das exportações podem comprometer a capacidade de crescimento da economia brasileira. O ex-ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, fechou o Budget 2010 dando aula sobre as possibilidades do agronegócio brasileiro: o Brasil é dos poucos países que produzem excedentes agrícolas.
Fonte: Autodata