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Dieese prevê reajustes salariais acima da inflação

O Dieese mostrou que 38% das categorias obtiveram reajuste entre 0,01% e 1% acima do INPC; 26,2% entre 1,01% e 2,0%; 12,7% igual o INPC, 10,4% entre 2,01% e 3% e 5,8% entre 0,01% e 1% abaixo do INPC. "De forma geral, a crise atingiu muito pouco as negociações salariais no Brasil", afirmou Silvestre. "Desde 2004, os trabalhadores estabeleceram um piso em que não se negocia reajustes abaixo da inflação. A luta tem sido por ganhos salariais."
A inflação baixa e o crescimento econômico elevado deverão contribuir para que todas as categorias trabalhistas acompanhadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) consigam reajustes salariais iguais ou acima da inflação neste ano. A previsão é do coordenador de Relações Sindicais da entidade, José Silvestre Prado de Oliveira. Em 2009, 93% de 692 categorias obtiveram esse resultado.

Segundo ele, se confirmada a tendência de uma inflação semelhante à de 2009 e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 5% e 6%, "a proporção de categorias com reajustes iguais ou maiores que a inflação vai chegar a 100% em 2010, superando o resultado de 2009", afirmou.

Silvestre explicou que, em 2009, a inflação teve mais influência que o PIB na definição dos reajustes salariais. No ano passado, o INPC ficou, em média, em 5,26% em cada data-base, e o PIB caiu 0,12%. Em 2008, por exemplo, a economia cresceu 5,1%, a inflação registrou média de 6,46% e a porcentagem de categorias com reajustes iguais ou maiores que a inflação foi de 88,5%, menos que os 93% de 2009. "Nos momentos em que a inflação é mais alta, os resultados dos acordos costumam ser piores", avaliou. Em outro exemplo, em 2003 o INPC médio ficou 17,42%, o PIB cresceu 1,1% e apenas 42,3% das categorias obtiveram reajustes iguais ou maiores que a inflação.

Embora o País não tenha apresentado crescimento econômico em 2009, o ano foi extremamente positivo para os trabalhadores, principalmente para aqueles cuja data-base é no segundo semestre do ano, lembrou o coordenador. Em março, por exemplo, 62,4% das categorias obtiveram reajustes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em outubro, o porcentual chegou a 97,1%. "Os primeiros meses do ano foram marcados pelos efeitos da crise e pela incerteza. As categorias com data-base nesse período foram particularmente prejudicadas", disse, ressaltando que a economia costuma apresentar um crescimento mais forte na segunda metade do ano e que as categorias de maior peso no País, como bancários, petroleiros e metalúrgicos, fazem suas negociações nesse período.

O Dieese mostrou que 38% das categorias obtiveram reajuste entre 0,01% e 1% acima do INPC; 26,2% entre 1,01% e 2,0%; 12,7% igual o INPC, 10,4% entre 2,01% e 3% e 5,8% entre 0,01% e 1% abaixo do INPC. "De forma geral, a crise atingiu muito pouco as negociações salariais no Brasil", afirmou Silvestre. "Desde 2004, os trabalhadores estabeleceram um piso em que não se negocia reajustes abaixo da inflação. A luta tem sido por ganhos salariais."

Segundo a empresa, o resultado em foi "positivamente impactado por um crédito fiscal diferido de R$ 299 milhões proveniente, principalmente, do impacto da apreciação do real frente ao dólar norte-americano sobre os ativos não monetários, tais como estoque."

A receita líquida, por sua vez, fechou o trimestre em R$ 2,798 bilhões, o que representa recuo de 32,4% um ano antes, quando ficou em R$ 4,139,6 bilhões. No ano, a receita ficou em R$ 10,813 bilhões, ante R$ 11,747 bilhões em 2008.

Ao longo do trimestre, a Embraer realizou a entrega de 91 aeronaves elevando o total de 2009 para 244 aeronaves. Segundo a empresa, foram duas aeronaves a mais do que a meta que tinha sido estabelecida pela companhia no ano passado.

Para 2010, a Embraer informou que espera entregar 90 aviões comerciais e 137 jatos executivos.

A queda no faturamento é explicada pelo mix de produtos, já que das 91 aeronaves despachadas aos clientes de outubro a dezembro passado estão 52 unidades do avião executivo Phenom 100, um dos mais baratos em todo o portfólio da companhia. Nos três meses finais de 2008, a Embraer entregou 59 unidades, muitos deles do modelo 190, um dos mais caros da empresa.

Os investimentos para o ano devem totalizar US$ 300 milhões, sendo que US$ 160 milhões devem ser destinados a pesquisa e desenvolvimento e outros US$ 140 milhões às adições ao imobilizado.

Fonte: Paraná Online

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