Centrais reforçam pauta unitária: foco da luta é mínimo de R$ 580,00
As Centrais Sindicais, mais uma vez, marcharão unidas em torno de umapauta que atenda os interesses dos trabalhadores da ativa e dos aposentados. O centro dessa pauta, hoje, é aumento real para o salário mínimo. Mas outros pontos mobilizam as Centrais, como:1) Recuperação do valor dos proventos de aposentados e pensionistas; 2) Atualização das tabelas do Imposto de Renda (IR), a fim de reduzir o desconto sobre os salários.
Esses eixos foram discutidos e reafirmados na manhã de terça (11), durante encontro na sede da UGT, no Centro de São Paulo, que reuniu dirigentes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB e UGT.
Os líderes das Centrais também
definiram ações de curto prazo. A saber: 1) Publicação de nota conjunta (quarta ou quinta) nos principais jornais do País; 2) Atos dia 18, concentrados nas Capitais, pela atualização das tabelas do IR, que não vêm incorporando
a inflação acumulada; 3) Atos dia 24, Dia Nacional do Aposentado, por aumento real
no valor dos proventos.
Com Dilma - As seis Centrais também vão encaminhar, em caráter de urgência, pedido de audiência com a Presidente da República, Dilma Rousseff, a fim de debater os três itens da pauta unificada, mas tendo como meta principal aumento real para o salário mínimo. As Centrais pleiteiam mínimo
de R$ 580,00, garantindo, dessa forma, a política de recuperação de seu valor pactuada com o então presidente Lula.
A ideia das Centrais é ter uma conversa pontual com Dilma, já destacando esses pontos no próprio pedido de audiência. Antonio Neto, da CGTB, destacou que o objetivo é manter o que deu certo durante o governo Lula. “Vamos tratar da nossa pauta, já aprovada pela experiência, e não fazer coro para os derrotados nas urnas”.
Presentes - A reunião da terça, na UGT, contou com presença de quatro presidentes e de cinco Centrais: Paulo Pereira da Silva (Força), Ricardo Patah (UGT), Wagner Gomes (CTB) e Antonio Neto (CGTB), além do presidente estadual da Nova Central, Luiz Gonçalves, e do secretário-geral da CUT, Quintino Severo.
Aumento - Na entrevista à imprensa, logo após a reunião, Ricardo Patah, anfitrião do encontro, ressaltou: “Em 2010, grande parte das categorias teve aumento real de salário, chegando a até 5%. Não tem sentido o mínimo ficar sem um aumento expressivo”.
Fonte: Agência Sindical