O número de vítimas nas cavas, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), tende a aumentar em todos os verões. Estes locais continuam a ser procurados por moradores como recurso de lazer. Preocupada com essa situação, a Guarda Municipal de Curitiba, intensifica a vigilância nesta época do ano, especialmente no Boqueirão e no parque Náutico, banhados pelo Rio Iguaçu, locais mais procurados pelos banhistas. Nadar nas cavas é proibido. Placas instaladas nos locais apontam os riscos de se banhar sem proteção.

De acordo com os dados do Corpo de Bombeiros, entre os anos de 2006 e 2007, ocorreram 61 mortes em cavas, rios e tanques da Grande Curitiba. Apesar de não ter os números determinados sobre mortes nas cavas do Iguaçu, sabe-se que estes locais são os mais perigosos, por apresentar solo irregular e ter a presença de pedras, galhos e árvores no fundo da água. Neste ano já foram quatro mortes por afogamento atendidos pelos bombeiros.

O aumento de vigilância nas cavas pela Guarda Municipal ocorre todos os anos, no verão, quando aumenta o número de freqüentadores na área. As rondas da Guarda são reforçadas, principalmente, nos fins de semana. Cinco guardas, equipados com bóias e cordas para eventuais salvamentos, percorrem em moto o trecho de 10 quilômetros. Nos demais períodos do ano, a vigilância é feita pela Ciclo Patrulha.

Além da orientação aos freqüentadores das cavas, a Prefeitura mantém placas proibindo banho nesses locais. As cavas são pontos onde ocorreu extração de minerais, como areia e argila, nas margens dos rios. Em Curitiba, há cavas nos bairros do Boqueirão, Alto Boqueirão, Ganchinho, Tatuquara, Umbará, Campo do Santana e Pinheirinho.

Fonte: Estado do Paraná