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Secretaria da Saúde reforça vacinação contra febre amarela

O Paraná irá intensificar a vacinação contra a febre amarela em cerca 280 municípios considerados área de risco para doença. A decisão foi tomada depois da confirmação de dois casos autóctones, ou seja, contraídos no próprio Estado. Os casos foram registrados na zona rural de Laranjal. Uma das pessoas um homem de 35 anos -morreu no dia 29 de fevereiro. A confirmação se deu pelos sintomas e por ele ser irmão da outra vítima, que está internado realizando hemodiálise.

Em 2008, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná teve dez casos suspeitos da doença. Quatro deles foram confirmados - três por exames laboratoriais, sendo dois importados (Caldas Novas/GO e Bonito/MS) e um autóctone (Laranjal). O outro caso, confirmado por critério clínico epidemiológico, foi autóctone também em Laranjal. Duas pessoas morreram em função da doença um autóctone (Laranjal) e outro importado (em Maringá, cuja vítima contraiu a doença em Goiás).

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, existe ainda um outro caso suspeito, originário de Cascavel, que é de um paciente que veio para Curitiba para realizar um transplante. No entanto, todas as evidências indicam que se trata de uma cirrose hepática e não febre amarela. Martin comentou que o paciente que morreu não teve investigação, mas foi considerado autóctone em função do seu estado clínico e por ser irmão da outra vítima. “Os dois moravam na área rural, trabalhavam com madeira e, no dia seguinte do início dos sintomas (25 de fevereiro) do primeiro caso, também começou a ter febre, dor abdominal e icterícia. No entanto a doença evoluiu mais rapidamente e ele faleceu no dia 29 de fevereiro”, explicou Martin.

Vacinação

Diante da confirmação dos casos próprios, a Sesa definiu áreas de risco onde a população precisa ser vacinada até o dia 4 de abril. A área considerada prioritária, cuja população chega a três milhões de habitantes, fica na abrangência das regionais de saúde de Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Toledo e Ivaiporã. Nessas regiões a meta é imunizar 100% da população. A Sesa acredita que serão necessárias um milhão de doses da vacina. A diferença entre o número de habitantes é porque só serão vacinados aqueles que tomaram a vacina há mais de dez anos. Martin confirmou que na zona rural o trabalho será feito de casa em casa.

Já as áreas consideras de alerta para doença ficam nas regionais de Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana e Londrina. Nelas a vacinação também será intensificada até o dia 25 de abril. Nas demais regiões a vacina só é recomendada para quem for viajar para as áreas de risco. Só devem tomar a vacina quem está sem imunização há mais de dez anos, caso contrário, a vacina pode provocar efeitos colaterais que podem levar à morte.

De olho nos sintomas

A febre amarela é uma doença de curta duração (cerca de dez dias), causada por um vírus que provoca, principalmente, lesões no fígado. Há duas formas da doença: a silvestre é típica de animais, sendo transmitida do animal doente para o sadio por mosquitos de várias espécies que vivem nas matas. Já urbana é transmitida do homem doente para o sadio através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo que transmite a dengue).

Entre os sintomas da doença estão febre que dura até 4 dias, fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios, olhos congestionados e brilhantes, náuseas, vômitos, convulsões e coma. Seu diagnóstico é difícil, pois é confundida com outras doenças infecciosas, como a malária. Não existe um tratamento específico para a febre amarela, e a vacina é fundamental para combater o problema.

Para evitar que a doença chegue nas áreas urbanas, o secretário de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, destacou que a população precisa intensificar os cuidados com o mosquito da dengue e comentou que, apesar da importância na vacina, não há necessidade de as pessoas correrem aos postos de saúde.

Fonte: Paraná Online

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