Sindicato continua negociação com as demais empresas do setor na região de Bauru visando conseguir ao menos a reposição da inflação

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Bauru e Região (Sindquimbru) e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) sabiam que a campanha salarial e social do setor do álcool/etanol deste ano não seria fácil. E não está sendo mesmo. Apesar da data-base da categoria ser 1.º de maio, em várias empresas ainda não foi possível fechar o acordo coletivo. “Não abrimos mão da nossa reivindicação básica, a reposição da inflação do período, que é de 9,83% pelo INPC”, frisa Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato e secretário-geral da Fequimfar.

Nesta semana foi fechado o primeiro acordo na região de Bauru, com a usina Ipiranga Agroindustrial, de Iacanga.

Fruto da mobilização dos trabalhadores em todo Estado e da intensa negociação do Sindicato e da Fequimfar, os trabalhadores da Ipiranga terão reajuste de 9,83%. Ou seja, a inflação do período. “Continuamos a negociação com as demais usinas da região. E para isso, estamos, ao lado de outros sindicados filiados e da Federação, realizando uma mobilização geral dos trabalhadores do setor em todo o Estado São Paulo. A tendência é que as usinas da nossa região utilizem como parâmetro de reajuste o índice dos acordos das empresas de grandes grupos, de outras regiões. Por isso, é tão importante todos estarmos nesta mobilização”, completa Bicalho. Em todo o Estado, são mais de 30 mil trabalhadores do setor do etanol que estão mobilizados na luta pelo reajuste salarial e a manutenção dos direitos da categoria.

Fonte: Força Sindical