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2,4 milhões de correspondências não foram entregues no Paraná

A greve dos funcionários dos Correios completou três dias nesta quinta-feira (3) e cerca de 2,4 milhões de correspondências deixaram de ser entregues no Paraná. A paralisação atinge 45 municípios do estado e 95% do setor de distribuição está parado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR). Uma assembléia, as 11 horas de sexta-feira (4), pode decidir sobre o fim da greve no estado.

Os grevistas decidem na assembléia se aceitam o acordo assinado entre Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FENTECT) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) na noite de quarta-feira (2). Em todo país os funcionários dos Correios estão divididos em 33 sindicatos. De acordo com o diretor de comunicação do Sintcom-PR, Osvaldo Lima Junior, caso 18 deles decidam aceitar a proposta a greve nacional da categoria é encerrada. “Até esta tarde a situação estava dividida. Alguns já voltaram ao trabalho como o Distrito Federal e outros ainda estão paralisados. Amanhã será a dia decisivo”, afirma Lima Junior.

Os grevistas realizaram uma manifestação, na manhã desta quinta-feira (3), em frente à sede estadual dos Correios em Curitiba. Com um caminhão-pipa, os carteiros fizeram uma “lavagem simbólica” nas calçadas em frente ao prédio da empresa. De acordo com o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues dos Santos, cerca de 600 grevistas participaram da manifestação. “Foi para simbolizar a sujeira que foi feita na divisão dos lucros dos Correios e da empresa não querer incorporar os 30% do adicional de risco ao salário dos carteiros em definitivo”, afirmou o secretário Santos.

Os Correios fizeram a proposta de prorrogar o abono por mais três meses. No entanto, a categoria quer que isso seja incorporado em definitivo ao salário. “Quem jogou a gente nessa greve foi a própria empresa. Muitos funcionários já estavam assumindo compromissos contando com esse dinheiro a mais”, disse o sindicalista. Segundo o Sintcom-PR, em novembro de 2007 foi assinado um acordo pelo ministro das Comunicações Hélio Costa e pelo presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio.

O documento previa o pagamento em definitivo, a partir de março, do adicional de risco aos carteiros, no valor de 30% do salário-base. De acordo com o sindicato, o adicional foi pago nos últimos três meses, mas na semana passada a empresa resolveu suspender o pagamento. O salário inicial de um carteiro é de R$ 600.

A assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) estima que 60% dos trabalhadores no estado tenham aderido paralisação. No Paraná, a empresa tem 6 mil servidores, a metade carteiros. Apesar da greve, as agências continuam funcionando normalmente. Os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta permanecem suspensos.

Fonte: Gazeta do Povo Online

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