Centrais preparam 1º de Maio pela redução da jornada
As festas de 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, já mobilizam os dirigentes das centrais sindicais - CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB e CTB - que prometem repetir os últimos anos realizando manifestações gigantescas na capital paulista, animadas por atividades culturais e grandes shows. O tema escolhido para as comemorações deste ano é a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário – campanha unificada de todas as centrais.
A festa da Força Sindical, que tradicionalmente ocorre na Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte, terá sorteios de dez carros e cinco apartamentos. Além dos prêmios, 40 artistas consagrados, entre os quais Daniel, Zezé Di Camargo & Luciano, Frank Aguiar, Bruno & Marrone e Tânia Mara se apresentarão no palco montado pela central. A festa ocorrerá entre 7h e 20h, com o slogan “Reduzir a jornada é gerar empregos”.
Os artistas irão se apresentar a partir das 7 horas e os shows serão alternados com rápidos discursos de sindicalistas. O ato político terá duração de aproximadamente uma hora (entre 11h30 e 12h30). Foram convidados prefeitos, governadores, deputados federais, estaduais, vereadores e senadores, além de ministros e sindicalistas estrangeiros.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) fará eventos em quatro outros locais: autódromo de Interlagos, Centro de Tradições Nordestinas (no Bairro do Limão), Paço Municipal de São Bernado do Campo e Guarulhos. Também serão realizados shows, com as presenças dos cantores Daniel, Leonardo, Guilherme e Santiago e César Menotti e Fabiano. O ato em Interlagos será realizado em conjunto com a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizará um ato do 1º de Maio na Praça Ramos, Centro de São Paulo, no dia 30 de abril, a partir das 14 horas, seguido de uma caminhada, com as seguintes bandeiras: redução da jornada de trabalho sem redução de salário; ratificação da Convenção 151 e 158 da OIT; fim do fator previdenciário; e reforma agrária.
Fonte: DIAP