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Investidor Lap Chan tentou sacar dinheiro da VarigLog

O investidor Lap Chan, do fundo americano Matlin Patterson, sócio da VarigLog, tem casa em São Paulo, mas desde o início de abril tem preferido ficar em seu apartamento em Nova York. Uma decisão judicial determinando a apreensão de seu passaporte foi dada em 9 de abril, depois que o juiz auxiliar da 17ª Vara Cível de São Paulo flagrou uma tentativa de transferência de um saldo de mais de US$ 80 milhões da conta da VarigLog na Suíça para a conta da Volo Logistics, subsidiária do fundo Matlin, no JP Morgan de Nova York. Lap Chan tentou sacar o dinheiro com uma ordem de transferência enviada por fax do escritório de advocacia de Roberto Teixeira.

A tentativa de sacar o dinheiro foi considerada, pelo juiz da 17ª Vara, José Paulo Magano, que acompanha a briga entre os sócios da VarigLog, uma “afronta a uma ordem judicial”. Uma semana antes, em 1º de abril, Magano havia afastado os sócios brasileiros (Marco Audi, Luiz Gallo e Marcos Haftel) da gestão e da sociedade, sob acusação de má gestão e desvio de recursos. No entanto, em sua decisão, Magano negou o pleito de Lap de transferir os recursos para o fundo Matlin, argumentando que o dinheiro deveria ser investido na própria VarigLog. Lap tentou sacar todo o dinheiro no dia 3 de abril, mas parte estava bloqueada pela Lan Chile, que cobra uma dívida de US$ 17,1 milhões do fundo. No dia 8 de abril, como mostra a cópia de um fax, Lap fez uma nova ordem de transferência, determinando o pagamento à Lan Chile e o restante do saldo para a VoloLogistics.

Na época da tentativa de saque, Lap e Teixeira negaram ter descumprido ordem judicial e disseram que tudo não passou de um mal entendido. Segundo Lap, o dinheiro iria para a conta da VoloLogistics e depois seria transferido para a VarigLog por meio de contratos de empréstimos. O juiz não aceitou a argumentação e aplicou uma multa diária de R$ 2 milhões, além de ter determinado a apreensão do passaporte de Lap. Ele ainda determinou que a Polícia Federal abrisse inquérito para investigar Lap, Audi e Teixeira. Há dez dias, a pedido dos advogados, o juiz oficiou a PF dizendo que Lap está livre para voltar ao Brasil.
Fonte: Agência Estado

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