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Por dia, acontecem cinco assaltos perto dos bancos em Curitiba

Curitiba contabiliza mais um caso de assalto a cliente de agência bancária. Dois homens aguardavam um homem que acabava de chegar a uma agência no Hugo Lange trazendo um malote, na manhã de ontem, e levaram cerca de R$ 8.500. O cliente foi baleado. A polícia foi alertada, e perseguiu os dois assaltantes que estavam de moto. Um foi preso e o outro continuava foragido até o final da tarde. Esse não foi um caso isolado. Diariamente, são entre quatro e cinco ocorrências no entorno de bancos e Postos de Atendimento bancários (PABs). Até maio, 12 bancos ou PABs também foram assaltados em Curitiba e região.

“O que nos procupa é que percebemos que esse número de ocorrências no entorno das agências pode estar crescendo”, alerta o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias. Isso sem falar na subnotificação, já que é provável que clientes que perdem pequenas quantias nem sempre dão queixa, seja pelo estado de choque no momento, seja pela revolta e o sentimento de insegurança.

A grande crítica do sindicato é quanto à exposição que os clientes e funcionários das agências sofrem, já que os postos de atendimento — os caixasa rápidos — normalmente estão do lado de fora do sistema de segurança, as portas detectoras de metal, por exemplo. Mas nem do outro lado da porta há total segurança. Como as agências quase sempre estão lotadas, os clientes também ficam à mercê de olheiros. Com o ambiente cheio, fica difícil identificar quem está na fila para efetuar alguma transsação, ou está apenas de olho em quem faz grandes saques.

“Temos levado essa discussão para as autoridades e para a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). Primeiro, as portas detectoras de metal tinham que estar logo na entrada das agências. Segundo, o serviço tinha que ser agilizado lá dentro (das agências) para evitar que o cliente fique tempo demais, e possa se controlar melhor a movimentação”, aponta Dias. Além desses temas, Dias também reclama da segurança pública nas ruas. Já que são locais visados, a polícia tinha que oferecer maior atenção.
Atualmente, em Curitiba e região passam de 550 os pontos de atendimento — sejam agências ou PABs — onde trabalham mais de 17 mil bancários. “Tem postos de atendimento que nem vigilantes têm. Dos 12 assaltos a bancos, dois foram em PABs”, continua Dias.

Hugo Lange — No assalto de ontem, dois homens roubaram um cliente que chegava de carro com um malote para depósito no banco. Segundo testemunhas, o cliente reagiu e não quis entregar o dinheiro. Os bandidos então agrediram o homem e deram três tiros — dois na perna e um de raspão na cabeça.  A vítima foi encaminhada pelo Siate ao Hospital Cajuru. Ele estava consciente e disse aos policiais que vinha sendo seguido pela moto dos assaltantes.

Após o roubo, os criminosos fugiram de moto com o dinheiro. A PM localizou e perseguiu os suspeitos, que abandonaram o veículo e tentaram prosseguir a fuga a pé. Um dos acusados, de 31 anos, foi preso e levado à Delegacia de Furtos e Roubos. O malote ainda não foi localizado.
O caso é semelhante ao que vitimou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Maria Benigna Martinelli de Oliveira, no dia 7 de março deste ano, quando ela deixava uma agência bancária também no Hugo Lange onde fez um saque grande. Ela foi seguida por dois homens em uma moto, e em frente da sua casa, foi abordada, e depois atingida por um tiro. Maria Benigna chegou a ser encaminhada ao hospital, mas não resistiu.

Os três suspeitos na participação da morte da pró-reitora foram identificados, entre eles um adolescente. No mês passado a Promotoria de Inquéritos Policiais (PIP) apresentou denúncia criminal contra dois dos envolvidos. A ação proposta pelo Ministério Público foi amparada em inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital. O adolescente já cumpre pena sócio-educativa.

Fonte: Bem Paraná

Desenvolvido por Agência Confraria

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