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EUA vão enrijecer medidas contra trabalho infantil após caso Hyundai

O Departamento do Trabalho dos EUA vai adotar uma série de medidas para fiscalizar e combater o trabalho infantil nas fábricas, após denúncias de atividades dessa natureza na Hyundai e seus fornecedores, assim como em outras indústrias.


 

Em julho, a Reuters revelou mão de obra infantil em fornecedores da montadora. Na produção de uma fábrica da Smart Alabama, empresa na qual a Hyundai é a a maior controladora, foram encontradas crianças menores de 12 anos na operação. Desde então, novos escândalos surgiram em um fornecedor que também pertence à montadora e em ao menos quatro fábricas, como a Hwashin.

Segundo o Departamento do Trabalho, no ano passado 835 empresas investigadas de diversos setores empregavam mais de 3.800 crianças. Desde 2018, o trabalho infantil cresceu 69% no país.

EUA vai enrijecer medidas contra trabalho infantil

Em comunicado divulgado à imprensa na segunda-feira, 27, o órgão americano detalhou novas medidas para combater o problema, que incluem a criação de uma força-tarefa para investigar denúncias; a responsabilização de toda a cadeia produtiva; e aumento da multa para empresas.

Será instituída uma força-tarefa para aumentar a colaboração e o compartilhamento de informações entre as agências governamentais para apurar denúncias e promover o bem-estar, saúde e educação das crianças nos EUA.

O governo americano vai criar uma iniciativa nacional de fiscalização de trabalho infantil para fazer busca ativa de casos em locais onde as violações são mais prováveis de acontecer.

O departamento vai apelar ao congresso para aumentar a multa para empresas pegas em flagrante. Atualmente há uma penalidade de US$ 15.318 por criança, mas o valor não seria alto o suficiente para impedir a atividade em grandes empresas lucrativas, segundo a nota.

O governo afirmou ainda que vai responsabilizar os empregadores para combater o problema em toda a cadeia. Segundo a nota, será aplicada uma fiscalização “mais minuciosa” às empresas que fazem negócios com companhias que usam trabalho infantil.

“Muitas vezes, as empresas olham para o outro lado e afirmam que sua agência de recrutamento, seu subcontratado ou fornecedor é responsável. Todos têm uma responsabilidade aqui”, afirmou o secretário do Trabalho dos EUA, Marty Walsh, em nota. “Este não é um problema do século 19 – é um problema de hoje. Precisamos que o congresso venha à mesa, precisamos que os estados venham à mesa. Este é um problema que vai levar todos nós a parar.”

Fonte - Automotive Business

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