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União faz com que trabalhadores da Maflow saiam vitoriosos de greve

Pouco mais de 24 horas. Foi o tempo que durou a greve da esmagadora maioria dos funcionários da Maflow. O clima com a direção da empresa, que já era de tensão havia quase um mês, se devia a questões como o acerto do PLR de 2007, o valor e as formas do de 2008, o assédio moral e, o principal motivo da greve, a grade salarial.

Das 5 horas da manhã de sexta-feira (25) às últimas horas da manhã de sábado, trabalhadores dos três turnos se reuniram em frente à empresa e lá permaneceram, recusando-se a entrar até que a empresa resolvesse discutir os assuntos pendentes. Apesar de pressões iniciais de diretores ainda na manhã de sexta-feira, os trabalhadores não arredaram o pé e se mantiveram unidos em torno da causa, sendo pouquíssimos os que cederam à chantagem e entraram para trabalhar. “A união dos trabalhadores foi absolutamente fundamental, ainda mais porque mostra para a direção da empresa que não adianta assediar moralmente os trabalhadores, fazendo pressões e chantagens individuais para gerar desunião”, comemorou Nelson Silva de Souza, o Nelsão, que liderou a mobilização dos funcionários da Maflow.

Apenas por volta da meia-noite de sexta para sábado é que, após os trabalhadores resistirem até à intervenção policial que tentou colocá-los fábrica adentro, a empresa passou a esboçar disposição para negociar. Por fim, cerca de 12 horas depois, passada toda uma manhã de negociações, é que boa parte das reivindicações foi atendida. Foram acertados o PLR de 2007, o de 2008, no qual todos os trabalhadores, inclusive os temporários, receberão dois salários nominais – o primeiro dos quais no dia 30 de julho – se 100% das metas forem atingidas e a grade salarial recebeu aumento de 8% já para este mês.

Quanto ao assédio moral, por sua vez, a luta prossegue, já que muitos funcionários vinham reclamando da abordagem feita por determinados representantes da direção. A Maflow fabrica tubos de ar condicionado, tem 192 funcionários e se situa no CIC, servindo, sobretudo, montadoras como Renault, Scania, Peugeot, Nissan, Volvo e GM.

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