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Metalúrgicos da Bosch rejeitam propostas e entram no terceiro dia de paralisação

A paralisação na Bosch, maior indústria metalúrgica do Paraná, entrou hoje, 11, no terceiro dia. Em assembléia nesta manhã, os cerca de 4,4 mil trabalhadores do chão de fábrica rejeitaram as três propostas salariais apresentadas pela empresa. Duas delas foram formuladas ontem, 10, durante reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) no Ministério Público do Trabalho. Com isso, os metalúrgicos continuam de braços cruzados.

O protesto começou na última sexta-feira, 7. Apenas os funcionários do setor administrativo não aderiram ao movimento. Enquanto os que atuam no chão de fábrica continuam na luta por melhores salários e condições de trabalho, os da administração vão aguardar o desfecho das negociações trabalhando. Uma nova assembléia está marcada para amanhã, 12, às 5h30, para decidir os rumos do movimento. Se não houver avanço, a tendência é de que a paralisação continue. A data-base da categoria é em 1º de dezembro.

Propostas rejeitadas

A primeira proposta rejeitada na assembléia foi a seguinte: correção de 100% da inflação (estimada em 7,15%, segundo o Dieese) para serem aplicados em fevereiro de 2009, R$ 1,5 mil de abono em janeiro e aumento real de 3,6% somente em agosto do ano que vem. A segunda oferta reprovada pelos metalúrgicos foi de 100% do INPC e aumento real para dezembro, com a antecipação da segunda parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) para 12/12.

Com as reprovações, o Sindicato fez uma contraproposta: R$ 1,5 mil de abono em dezembro, com o reajuste salarial em fevereiro de 2009. O SMC deu prazo de duas horas para a empresa dar uma resposta. Ela veio pouco antes do prazo estipulado, mas não agradou: R$ 1 mil de abono em dezembro, antecipação da segunda parcela da PLR também em dezembro e reajuste em março de 2009. A exemplo das outras duas propostas, a terceira também acabou sendo reprovada. Com isso, os metalúrgicos decidiram continuar parados, aguardando uma nova oferta da empresa. “Essas propostas mostram que a empresa tem ‘gordura para queimar’. Houve avanço, mas ainda é insuficiente. Não atende aquilo que os trabalhadores esperam e merecem”, afirma o presidente do SMC, Sérgio Butka.

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