Ministério Público vai investigar denúncia de injúria racial contra haitiano
Após protesto do Sindicato contra injúria ao trabalhador, caso ganhou repercussão na mídia e chamou atenção do MPT
O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) divulgou uma nota nesta quarta-feira (19) informando que abriu investigações para apurar o caso do haitiano Rima Pierre Louis. Funcionário de uma metalúrgica sediada em São José dos Pinhais, região metropolitana, ele foi vítima de um acidente de trabalho e, posteriormente, alega ter sido vítima de injúrias raciais.
De acordo com a nota, o MPT-PR instaurou dois procedimentos distintos. Um deles apura a denúncia de injúria racial. Após ter tido dois dedos amputados em uma máquina, Louis foi deslocado para trabalhar na portaria da empresa. No dia 27 de julho, um amigo do dono da metalúrgica teria se irritado com o haitiano e xingado de “macaco da Amazônia”. O boletim de ocorrência relata que o rapaz ainda teria sido ameaçado de morte.
“No dia 4 de agosto, o MPT-PR enviou intimação para a empresa manifestar-se e agora analisa os documentos analisados pela defesa”, diz a nota.
Além disso, o MPT-PR instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias que envolveram o acidente de trabalho sofrido pelo haitiano. Em um laudo pericial, o órgão exigiu que a empresa comprovasse “a capacitação inicial de todos os trabalhadores ao serem admitidos e a comprovação de intertravamento da máquina de trefiar” (equipamento de reduz a espessura do arame). Em abril deste ano, o MPT-PR promoveu uma nova perícia e constatou que a situação estava regularizada.
O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) divulgou uma nota nesta quarta-feira (19) informando que abriu investigações para apurar o caso do haitiano Rima Pierre Louis. Funcionário de uma metalúrgica sediada em São José dos Pinhais, região metropolitana, ele foi vítima de um acidente de trabalho e, posteriormente, alega ter sido vítima de injúrias raciais.
De acordo com a nota, o MPT-PR instaurou dois procedimentos distintos. Um deles apura a denúncia de injúria racial. Após ter tido dois dedos amputados em uma máquina, Louis foi deslocado para trabalhar na portaria da empresa. No dia 27 de julho, um amigo do dono da metalúrgica teria se irritado com o haitiano e xingado de “macaco da Amazônia”. O boletim de ocorrência relata que o rapaz ainda teria sido ameaçado de morte.
“No dia 4 de agosto, o MPT-PR enviou intimação para a empresa manifestar-se e agora analisa os documentos analisados pela defesa”, diz a nota.
Além disso, o MPT-PR instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias que envolveram o acidente de trabalho sofrido pelo haitiano. Em um laudo pericial, o órgão exigiu que a empresa comprovasse “a capacitação inicial de todos os trabalhadores ao serem admitidos e a comprovação de intertravamento da máquina de trefiar” (equipamento de reduz a espessura do arame). Em abril deste ano, o MPT-PR promoveu uma nova perícia e constatou que a situação estava regularizada.
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