Metalúrgicos da Nilko reivindicam reajuste no vale-mercado
Com um dos menores vales-mercado da categoria metalúrgica, R$ 40, os trabalhadores da Nilko reivindicam o reajuste imediato no valor do benefício. Em janeiro desse ano, Sindicato encaminhou carta à empresa solicitando a abertura das negociações. Mas até agora não houve resposta. A direção da fábrica se nega a conversar sobre o assunto. Os metalúrgicos reclamam que até os funcionários da construção civil, que estão trabalhando na montagem do novo barracão da empresa, tem um vale-mercado maior: R$ 109. Quase quatro vezes mais. Isso sem falar nas outras indústrias da categoria, cujos acordos são bem mais vantajosos (ver quadro abaixo).
Outra reclamação é de que durante as férias a Nilko simplesmente deixa de pagar o vale-mercado. O pagamento do benefício também não tem uma data fixa. Alguns trabalhadores fizeram reclamação ao Sindicato, afirmando que usam o vale-mercado para fazer as compras de casa. Mas como não há uma data definida para receber, o funcionário acaba passando necessidade. O Sindicato segue tentando abrir negociação com a empresa. Caso não haja retorno, poderão ser realizadas mobilizações e protestos em porta de fábrica. A Nilko fica em Pinhais, tem hoje cerca de mil trabalhadores e fabrica gabinetes para computadores.
Empresa | Nº trabalhadores | Valor do Vale-Mercado | Região |
Suzuki | 130 | R$ 230 | Colombo |
Jtekt | 300 | R$ 140 | Pinhais |
Faurecia | 700 | R$ 100 | 4 Barras |
BrasilSat | 700 | R$ 200 | CIC |
Furukawa | 300 | R$ 100 | CIC |
Maflow | 80 | R$ 130 | CIC |
Legrand | 800 | R$ 160 | Cpo.Largo |
Dana | 200 | R$ 155 | Cpo.Largo |
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