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DIEESE: Alimentos e mensalidades escolares elevam a taxa de janeiro

Alimentos e mensalidades escolares elevam a taxa de janeiro A inflação no município de São Paulo, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, segundo o Índice do Custo de Vida calculado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), foi de 0,43%.

A variação anual, de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, foi de 3,35%. Todos os estratos de renda1 apresentaram taxas positivas: o 1º estrato, que engloba as famílias de menor renda, registrou variação de 0,58%; o 2º estrato, de 0,54%; e, o 3º, de 0,35%. De fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, foram observadas as seguintes taxas acumuladas: estrato 1, 3,86%; estrato 2, 3,52%; e, estrato 3, 3,13%. As variações dos 10 grupos do ICV foram as seguintes: Educação e Leitura (2,03%); Alimentação (0,78%); Recreação (0,49%); Equipamento Doméstico (0,30%); Despesas Pessoais (0,28%); Transporte (0,19%); Saúde (0,06%); Habitação (-0,12%); Vestuário (-0,82%); e, Despesas Diversas (-1,11%). Os grupos Educação e Leitura (2,03%), Alimentação (0,78%) e Transporte (0,19%) contribuíram com 0,45 ponto percentual (p.p.) para o resultado de janeiro (Tabela 1 e Gráfico 1). A alta de 2,03% no grupo Educação e Leitura foi consequência do aumento ocorrido nas mensalidades escolares, o que acontece, em geral, no início do ano. Os reajustes médios foram os seguintes: ensino infantil (5,39%); primeiro ano do ensino fundamental (5,93%); do segundo ao quinto ano do ensino fundamental (5,01%); do sexto ao nono ano do ensino fundamental (4,58%); ensino médio (4,62%); e, ensino superior (-0,94%). Não houve variação no subgrupo leitura. Os subgrupos da Alimentação (0,78%) registraram as seguintes variações: 1,26% para os produtos in natura e semielaborados; 0,41% para a indústria da 2 ? Raízes e tubérculos (8,99%) – o aumento foi generalizado: de 21,36% para a cenoura; de 19,29% para a beterraba; de 9,26% para a cebola; de 8,55% para a mandioquinha; de 7,62% para a batata; de 2,44% para a mandioca; e, de 2,20% para o alho. ? Hortaliças (8,05%) – todas as hortaliças pesquisadas apresentaram alta nos preços médios, as mais significativas ocorreram no repolho (11,48%), agrião (9,89%), couve-flor (9,81%), couve (9,69%) e alface (9,00%). ? Grãos (5,47%) – o aumento médio do feijão foi de 28,51%; já o arroz variou -0,85% e os outros grãos, -1,16%. ? Carnes (0,70%) – a carne bovina teve elevação de 0,74% e a suína diminuiu, em média, -0,21%. ? Frutas (0,15%) – os aumentos e as diminuições mais expressivas foram registrados para o abacaxi (25,35%), a manga (13,24%), o mamão (6,60%), o limão (-13,77%) e o abacate (-22,56%). ? Leite in natura (0,10%) – a alta do leite tipo A e tipo B foi de 0,26% e o leite tipo C não apresentou variação de valor. ? Aves e ovos (-0,17%) – o preço médio das aves subiu 0,56% e o dos ovos, caiu -3,64%. ? Legumes (-4,95%) – a queda de -21,22% no valor médio do tomate, mais que superou as elevações verificadas nos preços da vagem (36,38%), chuchu (29,28%), pepino (12,17%) e berinjela (8,71%). A alta média do subgrupo indústria da alimentação foi de 0,41%. Os maiores destaques foram constatados nos seguintes produtos: salsicha (2,29%), chocolate (1,93%), café em pó (1,07%) e pão francês (0,54%). O subgrupo alimentação fora do domicílio aumentou 0,38% de dezembro para janeiro e em seus itens foram observadas as seguintes taxas: 0,18% para os lanches matinais e vespertinos e 0,54%, para as refeições principais. O grupo Transporte variou 0,19%. No subgrupo transporte coletivo (5,66%), os reajustes do ônibus municipal (7,50%), metrô (6,35%) e ônibus intermunicipal (2,59%) aconteceram em datas diversas no decorrer de janeiro, portanto parte do aumento ainda incidirá no mês seguinte.

A queda de -2,24% registrada no subgrupo transporte individual deveu-se aos recuos nos valores médios dos combustíveis (-2,92%): gasolina (-3,26%), álcool (-2,04%) e diesel (-1,82%).

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