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Após divulgação de PIB negativo no 1º trimestre, mercado baixa previsão de crescimento para 2019

Foi a 14ª queda seguida na previsão de alta do PIB deste ano. Expectativa de inflação dos analistas dos bancos recuou de 4,07% para 4,03% em 2019.

Os economistas das instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,23% para 1,13%. Foi a 14ª queda consecutiva do indicador.

A previsão consta no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (3), pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

As revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começaram, com mais intensidade, após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%.

De acordo com dados divulgados pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (30), o PIB brasileiro caiu 0,2% no 1º trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. Essa foi primeira queda desde o 4º trimestre de 2016 (-0,6%).

No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano e, na semana passada, o Ministério da Economia baixou a previsão de crescimento de 2,2% para 1,6% em 2019.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro de expansão da economia permaneceu estável em 2,50%.

Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.

Inflação

 

Para 2019, os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação de 4,07% para 4,03%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

 

Outras estimativas

 

 

  • Taxa de juros - O mercado manteve em 6,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019. Esse é o índice atualmente em vigor. Com isso, o mercado segue prevendo juros estáveis neste ano. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 7,25% ao ano. Desse modo, os analistas continuam prevendo alta nos juros no ano que vem.
  • Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 ficou estável em R$ 3,80 por dólar. Para o fechamento de 2020, permaneceu em R$ 3,80 por dólar.
  • Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 subiu de US$ 50,25 bilhões para US$ 50,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado recuou de US$ 45,33 bilhões para US$ 45,10 bilhões.
  • Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, recuou de US$ 83,29 bilhões para US$ 82,65 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 84,36 bilhões 

 Fonte:G1

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