Nesta semana, relembramos, mais uma vez, a grande luta contra o desemprego do 747 trabalhadores da Renault, ocorrida em 2020.  Foi a primeira greve contra o desemprego ocorrida no Brasil durante o ápice da pandemia do Covid-19. É uma data histórica que fazemos questão de lembrar pois não se tratou somente de uma luta dos metalúrgicos da Grande Curitiba, mas foi uma luta que virou nacional  e  internacional contra o desemprego e o desmando das multinacionais, que ganham bilhões em incentivos, mas não tem responsabilidade com o emprego e vida do trabalhador. É uma data simbólica que serve para lembrar que que a luta não pode parar e que é a união e mobilização dos trabalhadores que vai  garantir a luta contra o desemprego e a flexibilização de direitos que ainda enfrentamos atualmente. 

Diante do grave quadro em que se encontra o país atualmente é mais que necessário mantermos a garra e a mesma luta  pela manutenção  e geração de empregos de qualidade, salários decentes, mais direitos, valorização da mão de obra e para cobrar empresas e governo que tenham compromisso com a sociedade brasileira e não somente com o lucro a qualquer custo. Nosso recado é claro: a luta não poder parar.

Sérgio Butka
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, da Federação dos Metalúrgicos do Paraná (Fetim) e da Força Sindical do Paraná.