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TSE decide proibir celulares e câmeras na cabine de votação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os eleitores não poderão entrar na cabine de votação portando celulares, máquinas fotográficas e filmadoras. Os objetos terão de ser deixados pelos eleitores em uma bandeja ou em um guarda-volume. Os ministros do TSE tomaram a decisão com o objetivo impedir que o voto seja registrado. "Esta providência concretiza a vontade da Constituição, que é de assegurar o sigilo e o segredo do voto, e deixar o eleitor inteiramente livre para decidir de acordo com sua consciência. Nós aprendemos com a realidade", afirmou o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto. "Não faz sentido entrar com máquina fotográfica, a não ser que seja para fotografar o voto", disse.

Na noite da última quarta, Ayres Britto defendeu em entrevista ao Programa 3 a 1, da TV Brasil, que o voto no País deixe de ser obrigatório futuramente, condicionado à maior consolidação da democracia e da justiça social. "Eu entendo que temos um encontro marcado com esse tema no futuro e a legislação consagrará, como em outros países, a voluntariedade do voto. O eleitor comparecendo porque quer participar efetivamente do processo eleitoral e se engajando nas campanhas com mais conhecimento de causa e determinação pessoal", disse Britto.

"Como rito de passagem, a obrigatoriedade do voto deve permanecer ainda por mais tempo. Até que a democracia se consolide e que a economia chegue mais para todos", ressaltou.

Na entrevista, Ayres Britto também reiterou posicionamento favorável ao financiamento público de campanha, como solução mais viável para evitar que o poderio econômico prevaleça sobre as qualidades políticas de cada candidato. "Um dos fatores de desequilíbrio na campanha é o abuso do poder econômico, que tende a prosperar enquanto não houver financiamento público", assinalou.

Fonte: Estadão

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