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Relatório do Bird prevê crescimento de 4,5% para o Brasil em 2008

A resistência da economia dos países em desenvolvimento consegue amortecer o efeito negativo sobre a economia mundial da desaceleração nos Estados Unidos, segundo um relatório do Bird (Banco Mundial) apresentado hoje em Londres, que projetou para o Brasil um crescimento de 4,5% nos próximos dois anos.

O Bird previu para 2008 um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos países em desenvolvimento ligeiramente mais baixo, de 7,1%. Mesmo assim, ficará bem acima da taxa de 2,2% prevista para os países de alta renda.

O relatório "Perspectivas Econômicas para 2008" revela que o ritmo de crescimento da economia mundial baixou de 3,9% em 2006 para 3,6% em 2007. A queda se deve fundamentalmente à desaceleração nos países ricos. Para 2008, o Banco Mundial espera um crescimento de 3,3%.

O banco adverte para os riscos de uma possível recessão nos Estados Unidos e um aumento da volatilidade dos mercados financeiros. Isso poderia afetar negativamente a "aterrissagem suave" prevista para a economia global.

Se os riscos, que "são reais" segundo a instituição, se concretizarem, a renda por exportação e as entradas de capital estrangeiro nos países em desenvolvimento deverão cair. O valor de seus investimentos em dólares no exterior também pode diminuir.

Neste contexto, os países em desenvolvimento teriam que lançar mão das reservas que muitos deles acumularam nos últimos anos para amortecer eventuais efeitos econômicos.

Segundo o Bird, a produção industrial se acelerou em todas as regiões em desenvolvimento. No Leste da Ásia, o ritmo é de 20% ao ano.

O crescimento do PIB da América Latina e Caribe, de 5,1% em 2007, deverá ficar em 4,5% este ano e 4,3% em 2009.

Os dados refletem, segundo o relatório, o retorno de alguns países da região, como Argentina e Venezuela, a índices de crescimento mais sustentáveis. O ritmo continuará sendo forte em outros, como o Brasil, que deverá crescer 4,5% em 2008 e 2009. E o México poderá se recuperar de um 2007 fraco.

O Banco prevê para a Europa e Ásia Central um crescimento de 6,1% este ano e 5,7% em 2009, contra 6,7% em 2007. A inflação aumentou em alguns países da região, devido à demanda interna e ao aumento dos preços dos alimentos e combustíveis. O relatório aponta sinais de reaquecimento econômico na Bulgária e nas repúblicas bálticas.

O PIB da Ásia Oriental e Pacífico cresceu em torno de 10% em 2007. No caso da China, o número ultrapassa os 11%. Mas o crescimento da região ficará mais lento: em torno de 9,7% em 2008 e a 9,6% em 2009.

No Oriente Médio e Norte da África, o Bird calcula, pelo contrário, que o crescimento econômico, que em 2007, foi de 4,9%, chegue a 5,4% este ano, graças ao aumento dos preços do petróleo.

A África Subsaariana, que cresceu 6,1% em 2007, deve acelerar para 6,4% em 2008, graças à demanda interna. Os investimentos estrangeiros na região continuarão pesados, apesar das restrições creditícias internacionais após a crise hipotecária americana.

Fonte: Folha Online

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