A resolução 203 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga os motoqueiros a usarem capacetes aprovados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) com uma faixa luminosa sinalizadora, começou a valer dia primeiro deste mês. Em Curitiba, a adesão foi grande. A partir do dia dois, as lojas ficaram lotadas e faltaram produtos.

A multa para quem não tiver com o capacete e as faixas regulares é de R$ 127,00, mas só começa a valer a partir de primeiro de fevereiro. Por enquanto, o Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran) orienta os motociclistas sobre a necessidade dos equipamentos.

Valdinei Caetano trabalha como motoboy há três anos. Ele não reclamou de instalar a faixa luminosa no capacete e no “baú” da sua moto. “Gastei R$ 25,00 com tudo, mas valeu a pena porque aumenta a segurança”.

Alguns motoqueiros se adequaram às novas normas não pela segurança, mas pelo medo de serem multados. “Se é lei tem que cumprir, se não multam a gente”, diz Pedro Valdir, que é motoboy há oito anos.

Enquanto o motoqueiro não pode ser multado pela falta dos faixas luminosas e do capacete aprovado pelo Inmetro, Flavio Rocha, corretor de imóveis, garante que não adequará seu equipamento ás normas até primeiro de fevereiro. “Não vou colocar faixa no meu capacete porque o meu modelo não tem para vender aqui em Curitiba. Acredito que essa resolução será derrubada, não tem nexo uma coisa dessas”.

Flavio garante que usará outro modelo de capacete com as faixas luminosas a partir de primeiro de fevereiro.

Fonte: Jornale